quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Supakitch & Koralie


O vídeo em baixo apresenta a criação de um mural pelo duo de artistas plásticos sueco Supakitch & Koralie. O duo é dono de uma loja Metroplastia que se dedica à criação de t-shirts personalizadas. O mural foi criado numa parede do museu Gotemburgo como meio de divulgação da loja, e o processo de criação foi captado pelo artista Elroy.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Todos querem um pouco de Radiohead


Quando um disco dos Radiohead se começa a perfilar no horizonte a critica e os fãs começam a entrar num reboliço frenético, tendo ataques de histeria constantes ansiando pelo retorno daqueles a quem um dia apelidaram de salvadores do rock, o que quer que isso queira dizer.
O Facto é que os anos noventa já se esfumaram numa nuvem de pó um tanto ou quanto cáustica contudo a verdade é que nos últimos vinte anos muitos dos principais marcos na história da música contemporânea foram assinados por esta banda de Abingdon. Todos nós assistimos como o lançamento de álbuns como “OK Computer” foram recebidos como se da segunda vinda de Cristo à terra se tratasse. Mas a verdade é que Thom Yorke ainda não provou que consegue caminhar sobre água, contudo o burburinho gerado por “The King of Limbs” promete valer a pena. Daquilo que se pôde ouvir até aqui o mais recente álbum dos Radiohead continua o trabalho de exploração da electrónica iniciado pela banda em “Kid A” sem contudo esquecer a vertente melódica do anterior disco da banda.
O contacto mais próximo que tivemos com o mais recente álbum foi o videoclip de “Lotus Flower” dirigido por Garth Jennings onde temos o privilégio de observar o talento para a dança de Thom Yorke. Através da música podemos adivinhar algo mais limpo e mais gélido que “In Rainbows” contudo esta é ainda uma altura prematura para mais divagações.
O lançamento do álbum foi adiantado e como a maioria da população desta pequena bola azul precisa de uma dose regular de Radiohead no seu sistema esta é uma excelente oportunidade para contactarmos o nosso dealer e prepararmos a veia para a mais recente experiência destes cinco rapazes.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Entrevista c/ Maria do Carmo Louceiro


Maria Carmo Louceiro é uma fotografa e ilustradora portuguesa segundo palavras da própria deixou de estudar Engenharia de Minas e Geoambiente para fotografar árvores.

º Para começar como descreverias o teu trabalho a alguém?

Posso dizer que tento transmitir melancolia e mostrar a beleza do desgaste.



º Podes explicar-nos como deixou a Engenharia de Minas e Geoambiente de fazer sentido e te encontraste a criar imagens.

A engenharia de Minas e Geoambiente nunca fez grande sentido. Sempre gostei muito de desenho e pintura, mas nunca me soube expressar muito bem por esses meios, foi quando começou a "febre" da fotografia digital que eu consegui sentir-me mais à vontade para começar a criar imagens.



º As tuas imagens têm uma marca tua muito vincada e reconhecível, foi natural para ti chegar a essa marca?

Inicialmente andei perdida, mas chegou um Outono em que dei por mim a conseguir passar as imagens mentais que ia formando, para a fotografia, foi uma questão de investir mais tempo nisso.



º Quais as influências de outros artistas que podemos encontrar no teu trabalho?

Yamamoto Masao, Ellen Van Meene, Hellen Van Meene, Tim Burton, Christopher Doyle e Joseba Elorza.



º As tuas fotografias de concertos remontam a uma época em que as fotografias tinham muito grão e muito contraste. Que músicas tens no leitor de mp3 e como influenciam elas a tua fotografia?

Bandas como Mono, Warpaint, World's End Girlfriend...e mais recentemente dois músicos Portugueses, Tiago Benzinho e Himalaya



º Para além da fotografia também te dedicas à ilustração como distingues estas duas linguagens no teu trabalho?

Ainda são só experiências, mas gostava de conseguir lentamente ir fundindo a ilustração com a fotografia.

Nota: Para puderem continuar a deliciarem-se com os trabalhos de Maria do Carmo Louceiro podem ir até ao seu site ou o seu flickr

Noticias Breves #1

Micachu and The Shapes & London Sinfonietta

O trio avant-pop Londrino Micachu and the Shapes, colaborou com a London Sinfonietta num concerto ao vivo que aconteceu em Abril do ano passado no Kings Place. A editora “Rough Trade” da qual os The Shapes fazem parte anunciou que a gravação desse momento único será lançada no próximo dia 28 de Março com o nome “Chopped and Screwed”. O documentário criado para apresentar o álbum pode ser visto aqui, em baixo pode ouvir-se "Everything" o tema escolhido para antecipar o álbum.



.....".....

James Blake


Quem em 2011 não conhecer James Blake, teve a sua conta de internet cortada. Essa é a única explicação para ter passado ao lado dos três Eps lançados pelo músico em 2010. Ainda há um mês o ano de 2011 começou e James Blake é já o homem mais falado em toda a internet (não confundir com o tenista norte Americano). Este rapaz de vinte e poucos anos pôs a blogosfera em sobressalto depois do lançamento de “The Bells Sketch”, “CMYK” e “Klavierwerke”. A Bomba James Blake já arrebentou por toda a internet, resta agora apenas esperar pela dia 8 de Fevereiro o dia em será conhecido o veredicto final sobre o fenómeno James Blake, será nesse dia que vamos ficar saber se James Blake vai aterrar de cabeça levantada ou não.


.....".....

Fleet Foxes


As raposas estão de volta com o seu segundo álbum, depois do seu primeiro álbum ter enchido as medidas da maior parte dos seus ouvintes. Os Fleet Foxes segundo comunicado da “Sub Pop” lançarão “Helplessness Blues” o sucessor do seu álbum homónimo no próximo dia 3 de Maio.


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Nick Nicotine


foto por Vera Marmelo

O primeiro álbum de Nick Nicotine “Ghost and Spirits” ainda fervilha no nosso sangue, mas eis que surge vindo da mente negra de Nick Nicotine um novo clássico. “Open Water” o novo longa duração deste homem de negro, oferece-nos uma liberdade que a tensão de “Ghosts and Spirits” não nos permitia. “Ghosts and Spirits” o disco que o mestre por detrás desta orquestra Barreirense nos trouxe em 2010 é um pedaço em bruto de Rock N’ Roll ainda por delapidar. As influências como os Blues ou o Folk tocam na cabeça de Nick Nicotine mas apenas o Rock and Roll brota cru das mãos deste mago do ritmo. Na capa do álbum aparece-nos esta figura captada pela lente de Vera Marmelo, o homem que veste bem o seu colete. As músicas de “Ghosts and Spirits” não nos permite nenhum momento de descanso, a energia escorre dos dedos de Nicotine. Só lá para o final do álbum é que nos é permitido suspirar por alguns momentos. A experiencia proporcionada por “Ghosts and Spirits” não é aconselhada nem a virgens nem a cardíacos, apenas os homens de barba rija e as mulheres de buço estão aconselhados a vivenciar este acto de pululância desregrada.
Em “Open Water” a nova empreitada de Nicotine, a energia é contida dando ao ouvinte mais macio uma oportunidade para desfrutar dos momentos que Nick Nicotine nos proporciona neste novo álbum. Este pequeno travão na pujança deste senhor de barba rija dá-nos a oportunidade de vislumbrar pela primeira vez as diferentes facetas deste intrincado senhor. O mais recente álbum deste homem radicalizado na bonita cidade do Barreiro começa com música homónima “Open Water”, uma música gingona, talvez gingona não seja a melhor palavra para descrever a música do Nick. O disco continua com muitos pontos altos, como por exemplo “Magical Girl (Teen Dream’ 95)” um terno momento musical escrito por um homem de barba rija. “Caroline” mostra um homem que para além de uma soul do tamanho do mundo, tem também alma de cantor folk.
Para acabar Nick Nicotine deixa-nos num mundo sem imagem, onde o corpo do homem volta a tremer com a electricidade a que já nos habitou. Assim depois de “Ghosto A Spirits” que nos colou à parede com a sua agressividade, com um álbum que vale pena de escutar com a calma de um poeta. Apenas o futuro nos dirá o que podemos esperar desta figura maior que o Cristo Rei.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Eliot Lee Hazel






Beirut






Shearwater






Yeasayer






Devendra Banhart


Eliot Lee Hazel é um fotógrafo radicalizado em Los Angeles, criador de narrativas visuais que remontam a uma linguagem cinematográfica. Cada momento captado pela câmara deste fotógrafo norte-americano trata-se de um excerto de uma história criada no mundo imaginário de Eliot Lee Hazel. A estética do seu trabalho remonta a impressões feitas por máquinas perdidas na implosão analógica. Ficam aqui reunidos alguns exemplos dos trabalhos que Eliot realizou com Beirut, Devendra Banhart, os Yeasayer e os Shearwater.