quarta-feira, 27 de junho de 2007

YAYHOOS


YAYHOOS

"Rock 'n' Roll Party Sessions"


Local: MusicBox- Rua Nova do Carvalho, 24 Cais do Sodré

Data: 07 de Junho (sábado) às 00.00h

Bilhete: 8 Euros_oferta de 3€ para uma bebida | bilhetes à venda em www.ticketline.pt

Num evento especial dedicado exclusivamente ao Rock and Roll puro e duro, o Musicbox apresenta "Rock' n' Roll Party Sessions". Uma noite para os amantes de rock and roll tocado com o máximo de alma, ritmo, energia e inteligência.

The Yayhoos são a banda convidada, naquele que será o seu primeiro concerto em terras Lusas.

Os Yayhoos são uma banda de rock and roll norte-americana, que nos últimos 25 anos têm contribuído para o que de melhor se fez dentro deste género musical. Musicalmente assentam as suas bases no som "booggie-rock" iniciado por Chuck Berry e imortalizado pelos Rolling Stones (entre 1970 e 1976), condimentado por universos convergentes como os de Neil Young, Bob Dylan, Jonnhy Cash, Tom Waits ou Hank Williams. O espírito da banda une a atitude punk nova-iorquina dos The Ramones à descontração kitcsh dos N.R.B.Q.

O trabalho dos Yayhoos é ainda marcado por uma dose elevada de humor, carregada de ironia e boa disposição, que a par das suas canções e energia elevou este grupo ao estatuto de banda "fetiche" das minorias mais atentas ao que é feito à margem dos canais mainstream. No fim de contas, os Yayhoos são os primeiros a rirem de si próprios por saberem que estão completamente fora de moda e por terem consciência de que são uma fonte de inspiração para todos aqueles (músicos e amantes de música) que ainda gostam de ouvir "good old rock 'n ' roll".

A festa prossegue no mesmo espírito, com os Djs convidados RockAndRoll Dance System e Miguel Quintão.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Icky Thump


Icky Thump é o nome do novo álbum de originais do duo White. Depois de muitos rumores sobre o final da banda gerados pela junção de Jack White e Brendon Benson na criação dos The Raconteurs. Para provar que os The White Stripes estavam apenas de férias Jack pegou na sua “irmã” Meg e decidiu gravar um novo álbum desta banda.
Depois de três semanas de gravações Jack e Meg puderam mostrar o seu mais recente trabalho. Icky Thump é um álbum carregado de heavy blues muito ao estilo dos Led Zeppelin, sente-se os sons musculados da bateria de Meg a cada batida deste álbum.
Jack White continua a ser o maestro desta orquestra de dois elementos, carrega o álbum com a sua voz forte. Não sendo talvez a melhor baterista do mundo Meg White transforma-se na única baterista possível para este trabalho.
A simplicidade nas músicas e a química entre os dois continua lá talvez mais do que nunca.
É com o martelar de Meg e os Riffs de Jack que o álbum começa com a música que lhe dá o nome. Icky Thump é a música perfeita para dar a conhecer o novo álbum, é uma música que nos prende e nos põe a trautear a letra. O álbum continua com You Don't Know What Love Is (You Just Do As You're Told) e percebemos que voz forte de Jack continua afinada. Mas é em 300 M.P.H. Torrential Outpour Blues que ouvimos pela primeira vez neste álbum os poderosos riffs de guitarra em comunhão com a bateria de Meg. Até Conquest já tínhamos reparado nalgumas influências do México presentes, mas é com as trompas de Conquest que vemos Jack fazer umas música digna de um Western. O álbum avança com mais grandes músicas com muitas influências dos Delta Blues, até que chegamos a Rag & Bones uma das grandes malhas do álbum Jack aproveita para por a conversa em dia com Meg nesta música. E assim quase chegamos ao final do álbum mas não sem antes ouvirmos os poderosos riffs e o puro rock de Catch Hell Blues.
Icky Thump é portanto mais uma confirmação para os The White Stripes e a prova que Jack precisa de uma banda para tocar o seu rock e blues.

FMI- GIVE ME SOME MONEY


"FMI- GIVE ME SOME MONEY"

A NOITE DO REVIVALISMO CRIATIVO...


Local: MusicBox- Rua Nova do Carvalho, 24 Cais do Sodré

Data: 28 de Junho (sábado) às 23.00h

Bilhete: 8 Euros_oferta de 3€ para uma bebida


Numa noite de revivalismo criativo, o Musicbox em parceria com a Restart apresentam "FMI - Give me some money". O evento propõe uma nova leitura do texto original de "FMI" por vozes de hoje, para inquietar os mesmos fantasmas que no passado atormentaram José Mário Branco e toda "uma nação de poetas".

"FMI - Give me some Money" é o resultado da reinterpretação de diferentes artistas das novas gerações.

Em palco estarão Melo D, Ana Deus (Três Tristes Tigres), NelAssassin aka Sr.Alfaite, Kalaf, Armando Teixeira e Sagas, acompanhados pelos Spaceboys (banda suporte) onde serão os novos protagonistas de um novo FMI, 25 anos após da edição original. Com a apresentação de Rui Miguel Abreu, o evento contará ainda com a audição da gravação original ilustrada ao vivo e em real time pelo colectivo 'Vídeo Jack' (André Carrilho - ilustrador e videasta e Nuno Correia -dj e músico.

A noite continuará em festa animada pelo DJ Tiago Santos (Coolhipnoise)

O emblemático "FMI", obra síntese do movimento revolucionário português com seus sonhos e desencantos, trouxe pela voz de José Mário Branco, uma consciencialização política, mas essencialmente social do verdadeiro sentido de ser português. Uma clara alusão ao passado glorioso de um povo, "que não se governa, nem se deixa governar".

Inicialmente escrito em 1979, "de um jorro só", "FMI" foi apresentado ao público na Aula Magna, em 1982, num ajuste de contas com uma geração e seus fantasmas.


Produção:

Turma de Produção e Marketing de Eventos da Restart

Contactos:

www.myspace.com/fmi28junho

Pedro Azevedo / 91 28 98 567 / paraoazevedo@gmail.

Rui Murka / 93 686 49 90 / murka@netcabo.pt

Entrevista a Andrew Bird feita pelo BodySpace

Com Mysterious Production of Eggs, Andrew Bird adquiriu uma certa fama à custa de canções pop adornadas de cordas e assobios dignos do mais melodioso dos pássaros. Canções assim só podiam ter continuação num disco que, apesar de menos directo, tem o dom de criar vicio inesperado. Esse disco chama-se Armchair Apocrypha, foi editado em 2007, e reúne canções tão inspiradas como "Fiery Crash", "Imitosis" ou "Plasticities". Antes do seu regresso a território português, o Bodyspace teve a oportunidade de questionar Andrew Bird sobre tudo isto - que não é pouco. Em poucas palavras, o autor de Armchair Apocrypha disse muito. Andrew Bird estará de volta a Portugal para três concertos - e desta vez vem com banda. No dia 30 de Maio no Teatro Académico Gil Vicente em Coimbra, no dia 31 do mesmo mês no Cine-Teatro São Jorge em Lisboa e no primeiro dia de Junho no Theatro Circo em Braga.



Como é que se sente ao lançar o teu sétimo disco?

Criogénico.

Este novo disco parece verdadeiramente menos directo do que Mysterious Production of Eggs. Também parece que tentou evitar repetir o seu último disco. Concorda?

Sempre que eu tento fazer um disco como o anterior ele falha miseravelmente. Sinto que este disco é mais directo de uma forma visceral. Algumas das vozes no Armchairs são mais estáticas como no espectáculo ao vivo.

Ao mesmo tempo há muita gente a dizer que este é o seu disco mais coeso até hoje. Sente isso?

Eu acho que o Weather Systems foi o mais coeso. O Armchairs e o Eggs aguentam-se bastante bem. Penso bastante na sequência e na escolha das canções. Não queres fazer um disco onde o ouvinte se sinta compelido a saltar faixas. Os meus impulsos criativos são erráticos, por isso a coesão requer algum trabalho.


Olhando para este disco nunca o diria, mas alguma vez sofre de bloqueio de escrita?

Perco a fé nas palavras por vezes, mas as melodias nunca param de chegar.

Este novo disco foi gravado na sua maior parte em Minneapolis nos Crazy Beast Studios e Third Ear Studios. Como é que foram esses dias?

Longos. Não sei fazer um disco sem me magoar a mim mesmo. É algo como escarificação; como é que pode ser bom se não tiveres nenhumas cicatrizes para mostrar?

E como é que foram os dias que escreveu as canções propriamente ditas? Como é que se prepara para escrever canções para um novo disco?

Escrever é apenas um bi-produto de estar vivo. Alguma solidão com algumas explosões de estímulos parece ajudar, mas esta é a minha vida para vocês.

Acredita – ou espera – que este disco venha a trazer-lhe novas e distintas audiências?

Claro.

Há algo de Jeff Buckley em um ou dois momentos deste novo disco, lançado curiosamente dez anos após a sua morte.

Admira o trabalho de Jeff Buckley?

Admiro a sua musicalidade, mas não emulo.

Finalmente ganhou a coragem para colocar um pássaro na capa do disco. Aquele é o pássaro que sempre quis ser?

Evitei a imagística do pássaro até agora. Parecia-me um pouco demasiado óbvia. Desde que comecei a passar mais tempo na Europa a peculiar coincidência do meu nome tem sido trazida à minha atenção. Pensei, ganhei o direito de ser óbvio. Acho que gostaria de ser um redwing ou um jaybird.


Como é que alguém chega a ter um assobio como o seu? Trata-o bem?

Eu assobio constantemente. É a forma de como a música escapa da minha cabeça. Não posso beber antes de um concerto já que é quase tão mau como comer bolachas salgadas.

Já começou uma grande tour que acabará em Junho. Presumo que esteja a apresentar as canções deste seu novo disco. Como é que estão a resultar ao vivo?

Tentamos coisas novas todas as noites. Não sou especialmente fiel ao disco. Criamos na verdade mais som do que aquilo que está no disco. Os concertos estão a ficar mais confiantes, enérgicos e até psicadélicos.

Vai voltar a Portugal muito em breve para actuar em Lisboa, Coimbra e Braga. O que é que espera desses concertos?

Espero audiências muito respeitosas e boas salas de concertos. Espero apenas que haja alguma oportunidade para mau comportamento.

O que é que se lembra dos dias que passou em Portugal em 2005?

Caminhei por todo o lado. Vinho delicioso e peixe cheio de óleo. Num país tão pequeno, fiquei impressionado com o facto do norte ser tão diferente do sul. Lembro-me de olhar no porto e sentir a história e a tenuidade de tudo.

Entrevista retirada do site Bodyspace

Meg e "Jack" falam sobre o Icky Thump

segunda-feira, 18 de junho de 2007

D3ö


Este foi o trio que abriu para os Bloc Party no passado dia 18 de Maio. Esta é a banda que começa a se tornar banda de culto no circuito mais alternativo do nosso país.
Formados a partir de três bandas já extintas este trio promete levar o Punk suado a todos os portugueses.
Toni Fortuna ex-membro dos já míticos Tédio Boys dá a sua voz e guitarra a esta banda, quem domina o moog para além da guitarra é Tó Rui e para ajudar também à festa junta-se Miguel dos Batwings com a sua bateria e assim se forma este trio electrizante.
Desta banda nada mais se espera do que sangue, suor e lágrimas donos de um Punk cru muito potente não pretendem fazer prisioneiros nas suas batalhas em palco.
Este “power trio” bebe da fonte, fonte essa cheia de Blues são os riffs das duas guitarras que marcam o ritmo frenético desta banda.
Uma das principais características desta banda é a irreverente atitude em palco principalmente do característico Toni Fortuna.
O número três marca sem duvida a banda para além do nome e de serem um trio a discografia da banda é composta por três eps: Six Pack Track , 8 Tracks on Red e 7 Heartbeat Tracks.
Esperemos que eles atinjam o sucesso das bandas dos antigos colegas de Toni Fortuna os Wraygunn e os Bunnyranch.

http://www.myspace.com/d3orock

Arcade Fire em concerto

iPod

10 Anos

Dance Tonight

quinta-feira, 14 de junho de 2007

What is Free to a Good Home?

A voz por detrás dos Metric, Emily Haines conhecida também por emprestar a voz a algumas das músicas da superbanda Broken Social Scene, irá lançar um Ep. “What Is Free to a Good Home?” é o nome do novo ep de Emily, este ep conta com alguma canções que ficaram por gravar no seu último trabalho a solo “Knives Don't Have Your Back”. Emily Haines já não é nenhuma amadora em trabalhos a solo tendo lançado já dois álbuns. Nos seus trabalhos a solo Emily deixa os sintetizadores que a tornaram conhecida nos Metric de lado e adopta uma postura mais intimista, podendo ser comparada à sua colega de banda Feist.

Quem quiser conhecer Emily a solo aqui fica o vidoe da música Doctor Blind do seu último trabalho a solo.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

A Morte d´O Festival


Depois da comemoração dos seus trinta e cinco anos em 2006, este parece ser o ano que marca o final do Vilar de Mouros, mas o mais triste é o acabar de um marco responsável por trazer a tradição dos festivais para Portugal.
Foi numa época ainda de opressão que este festival arrancou com um formato inédito em Portugal.
A 8 de Agosto de 1971 um grupo de gente esquisita juntava-se num total de aproximadamente 30.000 pessoas. Era com nomes como José Cid e o Quarteto 1111, Elton John, Manfred Man, Syndicato (de Jorge Palma) e Amália que este festival arrancava. E era assim com um cartaz bastante ecléctico que combinava nomes que da música tradicional, pop, rock e até fado que começava o pai de todos os festivais portugueses. Desde cedo conseguiu a alcunha de Woodstock português. È curioso relembrar uma conversa do então rei da pop depois da dissolução dos Beatles Elton John, este chegou a perguntar a Amélie Barge (mulher do organizador António Barge) se a assistência, separada do palco por arame farpado, estava a gostar. Ao que Amélie respondeu que sim incrédulo Elton John retorquiu “Mas eles não se manifestam!”. Ao que Amélie explicou “Não, cá em Portugal é assim”, tempos que já lá vão. Depois sucesso da primeira edição Portugal teve de esperar por 1982 pela segunda edição onde figuraram nomes como U2, Echo & the Bunnymen e Carlos Paredes. E apenas a partir de 1996 o festival começou a ser regular. Desde 1996 passaram pelo festival nomes como Primitive Reason, The Stone Roses, Young Gods, Xutos & Pontapés, Madredeus, Silence 4, Pop Dell'arte, Catatonia, Tindersticks, Neil Young, Sonic Youth, Robert Plant entre muitos outros.
Depois de nos últimos anos ter apresentado cartazes fracos que faziam desprender um declínio nas condições do festival foi a notícia do fim do festival tornou claro a possível falência da produtora deste festival.
Eu como amante de boa música espero que o Festival Vilar de Mouros volte mas volte apenas quando tiverem reunidas as condições para que este festival volte a ser um dos maiores festivais de Portugal, pois foi este o festival que abriu portas a festivais como o Paredes de Coura, Sudoeste e Super Bock Super Rock. E tornou Portugal num sítio de passagem para as grandes estrelas da música mundial.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Eles são um Maxïmo!!!


Embora tenha sido nos primeiros anos deste novo milénio que tenha surgido uma nova vaga de bandas inspiradas pelo movimento Post-Punk dos anos oitenta, estas bandas parecem fazer parte do movimento datado a quando da escrita deste artigo. Mas parece ter havido uma banda vinda deste movimento que conseguiu passar o teste do segundo álbum.
Os Maxïmo Park são uma banda vinda de Newcastle em 2000, que se deu a conhecer na mesma altura de várias outras bandas com um som revivalista. O primeiro álbum desta banda “A Certain Trigger” de 2005, passou despercebido devido nomes como Franz Ferdinand e Futurheads que faziam a algria dos fãs na altura. Quando em 2007 dei de caras com o segundo álbum desta banda de Newcastle, admito não ter ficado muito empolgado em parte por desilusões com outras bandas que não passaram o teste do segundo álbum. Quando finalmente dei uma oportunidade a estes rapazes, posso dizer que fiquei surpreso, o que encontrei não foi mais do mesmo, muito pelo contrário foi um segundo algum com muita energia a mostrar finalmente ao mundo o que esta banda tinha para dar. Neste álbum é impossível esquecer donde estes rapazes vieram, o sotaque não engana eles são mesmo ingleses e pertencem à nobreza da Britpop uma prova disso foi a sua actuação nos NME Music Awards onde toda a Britpop se junta. Neste segundo álbum por lado damos por nós a lembrar Morrissey e Johnny Marr em algumas das canções por outro encontramos também têm aquela energia electrizante das bandas desta geração como por exemplo os Art Brut.
Eles fazem parte do movimento do Post-Punk revivalista mas não encontramos no seu som nenhuma da melancolia de uns Joy Division, talvez eles sejam uns Interpol com mais energia.
Neste novo álbum os Maxïmo Park adoptam um estilo mais Art Rock onde se continuam a ouvir as comuns guitarras angulares, mas para além disso ouvem-se boas músicas de rock que já não se pensava poder ser tão sincero. O álbum começa com “Girls Who Play Guitars” uma música onde Paul Smith e o seu chapéu de coco mostram que são capazes de se divertir. Mas é “Our Velocity” que marca o ritmo do álbum e é um ritmo bastante acelerado. Com “Books From Boxes” mostram o talento, mostrando que não são mais uns, são os Maxïmo Park.
Os Maxïmo Park para além de terem passado o teste do segundo álbum passaram também o teste do tempo ao mostrarem que talvez ainda não seja o fim deste movimento fadado a acabar.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

The Weatherman

Patrick Wolf



No Paradiso - Small Hall 14/04/05

Os Interpol testam músicas novas


Em nova Iorque os Interpol mostraram músicas inéditas do seu terceiro álbum, para um público fã da banda. A banda tocou 3 músicas do novo “Our Love to Admire”.
Foi um concerto pequeno com poucos bilhetes postos à venda que depressa esgotaram.
O concerto começou com a nova música “Pioneer to the Falls”. Pouco conversador Paul Banks não se esqueceu de agradar aos fãs com músicas como “Obstacle 1”, “Slow Hands”, “Evil e “Narc”.

O álbum “Our Love to Admire” irá sair a 10 de Julho, antes disso a banda passa por Portugal no dia 5 de Julho incluída no cartaz do Super Bock Super Rock. Espera-se novo material em terras lusitanas. Já se pode ouvir a nova “The Heinrich Maneuver" no myspace da banda: http://www.myspace.com/interpol

Os Pornográficos estão de volta


Pois é parece que segundo a Pitchfork o álbum desta superbanda vinda de Vancouver irá sair dia 21 de Agosto, pela Matador Records. A banda de Carl Newman e Dan Bejar parece ja estar a dar os últimos retoques no album que irá suceder a “Twin Cinema” de 2005. Neste novo trabalho denominado “Challengers” Carl Newman contribui com nove da doze músicas enquanto Dan Bejar é responsável pelas restantes.
A música que dá inicio ao album, “My Rights Versus Yours” já disponivel para download no site da banda mostra que o colectivo ainda não perdeu o jeito e talvez este possa ser feliz sucessor a “Twin Cinema”.
Para quem não conhece os The New Pornographers são uma banda canadiana de Indie Rock que segundo Carl Newman vão buscar influências a nomes como Burt Bacharach, Jim Webb, e Brian Wilson. A maior parte dos membros desta banda e acreditem são muitos têm vários trabalhos paralelos, os mais conhecidos são talvez a carreira a solo de Carl Newman ou o trabalho de Dan Bejar como Destroyer.
O som desta banda pode ser descrito como uma especie de power pop com uma grande complexidade melódica e harmónica, podendo serem descritos como power-chords.

The Con, As irmãs Quin


Pois é parece que as irmãs Quin estão de volta com mais um álbum de originais o sexto da sua discografia. As irmãs do Indie Pop voltaram e parecem ter voltado mais maduras, afinal os vinte e seis anos parecem já estar a fazerem notar-se na maturidade destas meninas. A produção é própria, mas têm alguns colaboradores no álbum Jason McGerr dos Death Cab for Cutie, Matt Sharp dos The Rentals e Hunter Burgan dos AFI, todos eles fazem companhia às meninas no novo álbum.
The Con não segue a fórmula dos anteriores trabalhos das irmãs, The Con segue um tom mais sério e ao longo do álbum as diferentes músicas vão alternado estilos formando um algo diferente do esperado pelos fãs até rap indie se encontra neste album, mas não é o álbum que vai deflagrar as expectativas nestas senhoras pelo contrário abre caminhos novos para o duo.
É com “I Was Marry” que o álbum começa e desde logo somos expostos à velha formula Indie Pop que estas raparigas nos habituaram. Com “Relief Next to Me” achamos qualquer coisa estranha neste quadro, mas é com os sintetizadores da música homónima ao álbum que vemos a diferença neste novo álbum e percebemos que Sara e Tegan até se safam bem com os sintetizadores e andaram a ter aulas com os seus colegas de tour. O resto do álbum é uma agradável experiência.
È bom comprovar que as irmãs Quin provaram-se à altura deste novo álbum.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Indie e Violinos


Um artigo da Blitz deste mês fez-me reflectir sobre algo que já algum tempo venho a reparar. Nos últimos anos vários artistas têm aparecido possuindo uma vasta cultura música e formação em música clássica, para além disso alguns instrumentos anteriormente resignados a géneros musicais mais eruditos têm vindo a ser reciclados por artistas que nada têm a ver com esse género musical.
Em pleno “Funeral” ouve-se uma orquestra pouco comum, foi através de um grupo de jovens de Montreal que conhecemos a música que mudou a face da música pop no princípio desta década. Mas estes rapazes não utilizam a clássica formação guitarra, baixo e bateria, muito pelo contrário estes jovens para além das guitarras, baixos e baterias são mestres em muitos outros instrumentos comuns a grandes orquestras como o piano, violino, violoncelo, contrabaixo, xilofone, acordião e harpa.
Outro exemplo do fascinio pela música clássica é Owen Pallett ou Final Fantasy para os amigos, conhecido pelos fãs de Arcade Fire é o homem orquestra. Nas suas actuações ao vivo Pallett usa um sampler enquanto toca violino técnica usada também por outro artista do genero Andrew Bird.
Andrew Bird é dono de uma licenciatura em violino, que este usa no dominio perfeito de deste instrumento, como foi possivel assistir nas suas actuações ao vivo em Portugal.
Muitos dos artistas do movimento Freak Folk são também letrados em música clássica. Um dos exemplos disso é a menina bonita do Folk, Joanna Newsom que frequentou o conservatório e utiliza os seus ensinamentos em harpa nos seus últimos álbuns.
É positivo ver a música pop com novas roupagem trazidas por uma geração de músicos formada em música clássica.