sábado, 31 de dezembro de 2011

Melhores de 2011: Discos (2ª Parte)


01 - Panda Bear - Tomboy

02 - tUnE-yArDs - WHOKILL

03 - James Blake - James Blake 

 04 - John Maus - We Must Become the Pitiless Censors of Ourselves

05 - Fleet Foxes - Helplessness Blues

 06 - Toro Y Moi - Underneath the Pine 
07 - Real Estate - Days  

08 - Ducktails - Ducktails III Arcade Dynamics 

09 - Destroyer - Kaputt

10 - B Fachada - Deus Pátria e Família

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Melhores de 2011: Discos (1ª Parte)

A Primeira parte da lista dos melhores discos do ano.

 
 11 - Bill Callahan - Apocalypse

  
 12 - Paus - Paus

 13 - The Weeknd - House of Balloons

 14 - Aquaparque - Pintura Moderna 

 15 - Dirty Beaches - Badlands

 16- Lykke Li - Wounded Rhymes

 17 - Dead Combo - Lisboa Mulata

 18 - Washed Out - Within and Without 

 19 - Bon Iver - Bon Iver

20 - Beirut - The Riptide

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Melhores de 2011: Cinema


É chegada à altura do ano em que condensamos um ano inteiro em listas, a primeira destas listas será a lista dos melhores filmes de 2011.


Tree of Life. Realizado por Terrence Malick              

Melancholia. Realizado por Lars Von Trier 

Le Quattro Volte. Realizado por Michelangelo Frammartino

Midnight in Paris. Realizado por Woody Allen 

A Dangerous Method. Realizado por David Cronenberg

This is Not a Film. Realizado por Jafar Panahi

Putty Hill. Realizado por Matt Porterfield

Sangue do Meu Sangue. Realizado por João Canijo

The Descendants. Realizado por Alexander Payne

Venus Noire. Realizado por Abdellatif Kechiche

Esta lista dos melhores filmes do ano é encabeçada pelo mais recente filme de Terrence Malick. Tree of Life dividiu opiniões, não deixando ninguém indiferente, houve quem achasse o mais recente filme de Malick uma obra-prima enquanto outros acharam-no uma perca de tempo. A verdade é que Terrence Malick tentou com este filme ultrapassar os limites da linguagem cinematográfica, tendo com sucesso aproximado o seu filme da linguagem poética abstracta que reconhecemos noutras formas artísticas como a poesia lírica ou a música. Tree of Life é a obra mais conseguida de Malick e é também uma peça fundamental da história do cinema. O filme que se segue na lista dos melhores do ano é assinado por Lars von Trier, Melancholia é uma obra que inclui muitas das mais belas imagens filmadas por este realizador Dinamarquês. O filme de Michelangelo Frammartino classificado por alguns como ultra-realista mostra a todos que viram esta peça de arte italiana o ritmo das estações, filmadas com mestria no filme Le Quattro Volte. Os filmes que se seguem marcam dois grandes retornos de dois autores do cinema norte-americano. This is Not a Film a obra do realizador iraniano Jafar Panahi mostra a necessidade de se expressar de um homem recluso em sua casa por um regime que não permite que este homem realize a sua arte. Preso neste ambiente claustrofóbico Jafar Panahi constrói um universo fílmico com as coisas que o rodeiam. Embora o filme Putty Hill tenha feito parte da mostra de vários festivais de cinema em 2010, o filme de Matt Porterfield só teve lançamento oficial no ano 2011 daí a sua presença nesta lista. A lista termina com os últimos filmes de João Canijo, Alexander Payne e Abdellatif Kechiche. Sangue do Meu Sangue é um filme de mulheres e é também a confirmação de um dos principais nomes do cinema português. Alexander Payne volta filmar personagens que lutam contra as dores da crise de meia-idade desta vez é o personagem de George Cloney que tem de lutar para manter uma família que está à beira da fractura. O último filme desta lista é Venus Noire.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Luck"


A série que traz o actor Dustin Hoffman para o pequeno ecrã é assinada por David Milch, o criador de Deadwood. O centro da narrativa de Luck é uma pista de corridas de cavalos, é esse o núcleo de onde se desenvolvem as múltiplas sub-narrativas da série. O ambiente e cenários remetem para os livros de Bukowski, menos crua mas com mesmo grau de cinismo que caracterizou a obra de autor norte-americano, a série descreve um universo contido em si mesmo e desconhecido para maioria das pessoas. A vida destes homens de olhos semicerrados focados nas pistas, onde se pode observar uma mistura entre a natureza primitiva e imprescindibilidade do jogo. Pode ser tanto uma bênção como um perigo para um argumentista, mas Milch que já deu provas do seu talento no passado, consegue gerir as emoções que formam nas bancadas na perfeição.
A série estreou no passado domingo no canal norte-americano HBO, casa de série como os Sopranos de quem a série de Milch rouba alguns requisitos estéticos.
O piloto da série contou com a realização de Michael Mann que nos últimos tempos tem colocado ênfase no estilo em detrimento da coesão narrativa. No piloto de Luck, Michael Mann parece ter recuperado a boa forma, a realização de Mann liga na perfeição com a escrita de Milch.
A série começa com Chester "Ace" Bernstein – a personagem de Hoffman – a sair da prisão depois de uma pena de três anos que Ace cumpriu para salvar os seus parceiros de negócios. O recém libertado parece focado em levar a cabo uma vingança contra esses supostos parceiros de negócios. Para além de Hoffman podemos também encontrar em Luck a personagem de Nick Nolte, um homem de uma certa idade que acha ter encontrado o cavalo que será o novo campeão das corridas. Mesmo que a série não tivesse mais nenhum incentivo, valeria a pena assisti-la simplesmente para poder assistir à actuação destes dois homens. Embora Hoffman não tenha tido muito tempo de antena no piloto, os momentos em apareceu mostram que Hoffman consegue actuar até com o saco enfiado na cabeça. A raiva contida no semblante de Ace quase estilhaçava o ecrã da televisão. Por outro lado o balbuciar de Nolte esconde um personagem que com certeza no futuro será um dos mais ricos da série.
Ao contrário de uma atitude “in your face”, Mich conta com a sua escrita literária para construir este mapa de narrativas que dá origem a Luck. Resta agora esperar que o público norte americano tenha paciência e deixe-se envolver por esta série que tem o potencial para se tornar um marco na história da televisão norte-americana.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Novo álbum de Perfume Genius


O ano de 2012 trará consigo o novo álbum do artista Mike Hadreas mais conhecido pelo seu nome de palco, Perfume Genius. O sucessor de Learning tem data marcada, Put Your Back N 2 It será lançado no dia 20 de Fevereiro pela Matador. A crueza com que narrou a sua intimidade trouxe-lhe o sucesso e as críticas inspiradoras. Este segundo álbum promete esbater esta intimidade ambicionando a universalidade. O estilo impressionista que o caracterizou sofrerá uma expansão temática. As promessas são muitas mas não são descuradas pelo tema All Waters.