segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O Cinema da Última Década #1

Les Chansons d'Amour (As Canções de Amor)
Christopher Honoré, 2007


Louis Garrel é o homem que procura o amor que a morta lhe roubou. Uma narrativa estimulante que se mistura com ideias pop que se desmultiplicam numa história onde Louis Garrel é o rosto e Alex Beaupain a voz do amor.




Control
Anton Corbijn, 2008


Nos anos oitenta Anton Corbijn foi o responsável através das suas fotos por criar uma imagética para os Joy Division. Nesta década Anton voltou aos Joy Division e trouxe Ian Curtis para todo um novo público. Neste filme o mito é deixado de lado e é a pessoa que vemos nesta pelicula a preto e branco.




De Battre Mon Coeur S'Est Arrêté (De Tanto Bater o Meu Coração Parou)
Jacques Audiard, 2005


Jacques Audiard através de Roman Duris mostra a luta interna de Tom entre a lealdade para com o seu pai e o amor pela arte deixado pela sua mãe. Pelo meio Tom encontra a sua resposta numa professora que não percebe nada do que este diz.




Lost in Translation
Sofia Coppola, 2003


A história de duas almas perdidas numa terra que não compreendem. E que encontram um ombro amigo do outro lado do Atlântico. Um filme que mostra que a amizade não se prende por factores geográficos.




Little Miss Sunshine
Jonathan Dayton e Valerie Faris, 2006


Neste filme Jonathan e Valerie pegam na tradição americana de road movie e levam uma familia mais disfuncional do que esta tenta mostrar, numa viagem que não os vai deixar inalterados. Uma das melhores comédias desta década banhada por uma banda sonora extraordinária.




The Tracey Fragments
Bruce Macdonald, 2007


Neste drama canadiano Ellen Page é uma jovem que sofre com os abusos na escola e a negligência em casa. O filme mostra através dos diferentes fragmentos a vida desta jovem nada normal. A banda sonora é da responsabilidade da banda canadiana Broken Social Scene.



La Stanza del Figlio (O Quarto do Filho)
Nanni Moretti, 2001


Este que é o filme mais aclamado de Nanni Moretti, é também o mais pungente olhar sobre a dor da perda. Um drama sobre uma familia que tem de resdescobrir a vida depois da morte de um filho.

Karen O nomeada para os Golden Globes e Grammy


Karen O a excêntrica vocalista da banda de Nova Iorque Yeah Yeah Yeahs que lançou este ano o álbum “It´s a Blitz” foi nomeada pela banda sonora do filme “Where the Wild Things Are” de Spike Jonze para os Golden Globes e foi também nomeada pela música “All is Love” presente também na banda sonora do filme.
Embora o seu único trabalho a solo conhecido seja o álbum que “The K.O. at Home”, o suposto presente para David Sitek, Karen O não uma estreante no que toca a colaborações em bandas sonoras. Karen O trabalhou com a artista Peaches na faixa “Backass” para o filme Jackass 2,foi tambem responsável pela versão de "Highway 61 Revisited" da banda sonora de I'm Not There. Para de Karen O aparecem támbem na banda sonora de "Where the Wild Things Are" membros de bandas como os Deerhunter, Bird and the Bee ou Liars.

Um Feliz Natal de David Fonseca

No More Final Fantasy


O músico Owen Pallett vai ter de deixar de assinar os seus discos a solo como Final Fantasy. Passando a utilizar o seu nome de batptismo para assinar os discos. Este facto vai ter efeitos retroactivos sendo que todos os seus antigos álbuns como Final Fantasy serão reeditados utilizando o nome Owen Pallett. O seu mais recente álbum "Heartland" será a primeira vítima desta mudança. A mudança do nome deveu-se ao facto da companhia do famoso jogo de rpg ter obrigado o artista a alterar o seu nome artístico, pois esta é a detentora oficial do nome.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eu ouvi isto ontem.


Avery Tare, Panda Bear Geologist e Deaki são as personas do quarteto vindo de Maryland que explodiu para o mundo no ano 2000. Quase dez anos depois os Animal Collective tornaram-se sinónimos de excentricidade e tiraram o mestrado em psicadelismo experimental.
Durante estes quase dez anos a como banda mudaram o panorama underground mundial, pelo caminho mudaram-se para Nova Iorque, ai tornaram Brooklyn uma das principais capitais da música internacional. Para além dos oito álbuns e e quatro eps criados por estas quatro mentes hiperactivas, o quarteto desmultiplicou-se em novos projectos e colaborações, um pediu refugia à cidade de Lisboa outro colaborou com a sua esposa criando uma família com o sobrenome Animal Collective.
Sendo a inspiração para muitas das bandas que nasceram nos últimos anos os Animal Collective fazem parte das fundações desta década de turbilhões experimentais e explosões sónicas.

The Cellar Door






by Galla Collette

The Monster Within

sábado, 5 de dezembro de 2009

27 de Novembro, Cabaret Maxime: Youthless


Por volta da meia-noite e com uma sala já bem composta. A sala mais kitsch de Lisboa prepara-se para uma odisseia cósmica.
Aos Ur MA que desvirginaram o palco nessa noite coube a tarefa de quebrar o gelo. O público do Maxime assistiu sentado à irreverência do vocalista e ao rock suado da banda. Os comentários acutilantes e a extravagância do vocalista não foram suficientes para acordar o público que se manteve sentado nas suas mesas durante toda a actuação da banda. Terminada a prestação dos Ur Ma o palco preparou-se para receber os protagonistas das noite.
Por detrás da cortina prateada saem Alex e Sab e pela primeira vez nessa noite o público levanta-se e junta-se ao pequeno palco.
Apresentando compostura nada a habitual ao duo, começam-se a ouvir primeiras batidas e depressa aqueles dois rapazes bem vestidos dão lugar a dois animais de palco. Aquecido o público, Alex dirige-se às massa para comunicar que esta é a noite Telemachy e são os sons do mesmo que se vão passar a ouvir.
E é então que o rock homérico de Telemachy inunda o Maxime com as suas linhas de baixo que se desmultiplicam e a bateria alienada de Alex.
A loucura sónica da banda que pôs o público a dançar e sala a tremer, tendo sempre cuidado em não ultrapassar os 90 watts não fosse o quadro eléctrico da casa ir abaixo.
Embora a noite tenha sido sobre a exploração dos territórios psicadélicos de Telemachy, foi ainda possível assistir a uma improvisação de Alex ao som de Wavves.
Apesar dos problemas técnicos de som se terem acumulado, esse facto não absteve a banda de proporcionar aos presentes uma experiência auditiva única. O ponto alto da noite foi durante a interpretação da revisão do clássico de David Byrne, Sab que sacrificava o baixo e Alex que destruía a bateria numa explosão sónica sem precedentes.
Saindo pela pelas cortinas prateadas por onde entraram, os Youthless deixaram uma sensação às pessoas que os viram nesse noite, uma sensação de que fizeram parte de uma história que está apenas a começar. Em palco ficaram os djs do site Bodyspace e os cinquenta melhores singles de 00.

my flyers



sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Jogo de Máscaras

Feras Selvagens


O quarteto inglês que se revelou ao mundo em 2007, com single “Brace Bulging Buoyant Clairvoyants” e os seus falsetes desgovernados. Apresentam-se hoje em Portugal integrando o cartaz do Festival Super Bock em Stock.
Tendo o seu primeiro álbum “Limbo, Panto” sido agraciado pela crítica especializada. Os Wild Beasts vêem hoje mostrar em solo português a sua mais recente criação “Two Dancers”.

O Regresso do Fenómeno


Os Arcade Fire encontram-se neste momento em estúdio a terminar o seu novo álbum, o terceiro álbum da banda é esperado em Maio do próximo ano. Para além do novo álbum existem já planos para levar o mesmo para a estrada. O mais recente álbum da banda será de novo produzido por Marcus Dravs. Segundo fontes próximas à banda de Montreal o novo álbum será menos negro que o seu antecessor Neon Bible.
O produtor Marcus Dravs já prometeu que as músicas no novo álbum serão ainda maiores e melhores do que os anteriores trabalhos da banda.