sábado, 31 de março de 2007

quarta-feira, 28 de março de 2007

Dead Disco? Não os Metric estão de Volta...


Boas noticias parece que Emily Haines e James Shaw conhecidos membros da banda Metric interromperam as suas actuações com os Broken Social Scene e voltaram a juntar-se aos seus colegas.
Segundo o site da banda os Metric voltaram a estúdio e vêem escrevendo às escondidas as novas letras que farão parte do novo álbum da banda.
Eles esperam tentar novas músicas e divertirem-se enquanto isso.

Para quem não conhece os Metric são uma banda formada em 1998 em Nova Iorque que se mudou para Toronto. A banda é composta por Emily Haines que também “mexe” no sintetizador, o guitarrista James Shaw, o baixista Josh Winstead e o baterista Joules Scott-Key. O seu som é um misto de Indie Rock com New Wave. Da sua discografia fazem parte os albuns Grow Up and Blow Away (2002), Old World Underground, Where Are You Now? (2003) e Live It Out (2005). Aconselho fortemente a ouvirem as músicas Dead Disco e Grow up and Blow Away são duas das músicas que espelham o talento desta banda.

http://www.myspace.com/metricband

terça-feira, 27 de março de 2007

Coin-Operated Boy


Quem ainda não conhece os nomes de Amanda Palmer e Brian Viglione é uma pessoa mais vazia. Para quem não conhece este dois nomes, estes são os nomes do duo que forma os Dresden Dolls uma banda que Boston formada em 2001 dona de um som inconfundível.
Esta é daquelas bandas que pode parecer estranha na primeira audição, mas na segunda audição percebe-se que pelo contrário Amanda e Brian são donos de um talento incomensurável.
Este duo faz um som difícil de descrever uma mistura cabaret vindo directamente de Weimar com uma atitude rock que transpira em todas as canções.
Brian Viglione depressa descreveu o som da banda como Punk Cabaret com medo que os media inventassem um nome qualquer que envolvesse a palavra Gótico.
As influências desta banda são muito variadas Kurt Weill, Tori Amos, Nico e The Fall.
Amanda Palmer é a responsável pela voz na banda é dona de um poder vocal incrível comparável à força e atitude de Pj Harvey.
Esta banda chegou a participar na turne dos Nine Inch Nails, mas costuma actuar principalmente em pequenos clubes ou salas de espectáculos mais intimistas. Este duo tem três álbuns lançados, dois deles em estúdio (Dresden Dolls e Yes Virgina) e outro que é uma colectânea de actuações ao vivo de 2001-2003 (A is For Accident).

domingo, 25 de março de 2007

Concertos...






O Indie Como eu me Lembro

Está na moda ser Indie, os media e as grandes produtoras discográficas estão de olho neste novo ramo de negócio. Parece fácil pegar em bandas como os Arctic Monkeys que só foram conhecidos graças ao poder da Internet e fazer deles um sucesso em todo o mundo vendendo milhares de cópias. Mas afinal o que é o Indie será que é um estilo musical ou apenas uma palavra para descrever as cenas underground da música internacional.

O termo “Indie” é o termo que caracteriza a música independente (Independent Music). Uma das definições de “Indie” é que uma banda é uma banda Indie quando não pertence a uma das grandes labels. Ou seja as bandas Indie são caracterizadas por pertencem a pequenas companhias discográficas ou por serem as próprias bandas a produzirem a sua própria música. O espírito Indie baseia-se portanto numa filosofia DIY (Do it Yourself).

Mas “Indie” é também considerado um género musical muitas vezes confundido com música alternativa embora por vezes os dois estilos musicais apareçam juntos em várias bandas, são também responsáveis por se influenciar um ao outro. O estilo alternativo é um estilo independente da música “Indie”.

Inicio do conceito “Indie”

Durante o início dos anos 80, a palavra “Indie” estava fortemente ligada ao Reino Unido. E servia para designar um género musical que fugia aos padrões mais “mainstream” da época. Era fortemente influenciado pelo movimento C-86 no Reino Unido.

Estabelecimento do “Indie”

Nos anos 90 o “Indie” tornou-se mais abrangente, estabelecendo-se no panorama musical com crescente número de artistas e fãs que começavam a procurar música que se opusesse à música mais “mainstream” da época. Novos géneros musicais encontravam a sua representação novos artistas que apareciam artistas como Red house Painters ou Polvo.

Os Anos 2000

No final do século XX apareceu uma banda que com o seu rock característico e com a sua postura e as sua influências como The Clash, The Ramones ou Velvet Underground. Quebraram com as convenções do “mainstream” e conseguiram chegar à 2ª posição no top no Reino Unido e a 33º nos Estados Unidos. O álbum responsável por esta quebra foi o álbum “Is this it” dos The Strokes lançando em 2001 e abriu a porta para uma fornada de bandas indie nos anos 2000.


Actualmente a palavra “Indie” refere-se não ao facto de uma banda ser underground mas sim às características da música feita pelas bandas “Indie”, ou seja uma banda pode assinar um contrato com uma grande label mas continuar a fazer um som “Indie”


O género musical “Indie” pode ser dividido em duas grandes classes:


Indie Rock

O Indie Rock é género de música alternativa que deriva da música “Indie”. O termo Indie Rock é usado para descrever a música “Indie” mas com um ênfase no Rock em oposição ao Indie Pop.

O Indie Rock utiliza os instrumentos normalmente utilizados na música Rock como as guitarras eléctricas, os baixos e as baterias. Mas estes são usados de uma maneira diferente do rock comum. Para além destes instrumentos mais comuns são usados também vários instrumentos pouco comuns como por exemplo o violino.

O Indie Rock tem origem no Reino Unido e nos Estados Unidos por volta da mesma altura mas sua origem difere em ambos os países

No Reino Unido o Indie Rock aparece nos anos 80 e derivado de outros géneros musicais mais comuns na época dentre esses géneros estão o Punk, o Post-Punk e o New Wave. As primeiras bandas no Reino Unido a serem consideradas bandas Indie Rock devido ao seu estilo característico e à sua música são os The Smiths, The Stone Roses e os Jesus and Mary Chain. O Indie Rock influenciou dois géneros musicais do inicio dos anos 90 o Britpop e o Shoegazing estilos esses que iriam posteriormente influência a segunda vaga de bandas Indie Rock no Reino Unido.

Nos Estados Unidos o Indie Rock começou também nos anos 80 mas ao contrário do Reino Unido este derivou da música dos anos 70 e da sua filosofia DIY (Do it Yourself). O Indie Rock foi fortemente influenciado pelo New Wave e pelo Hardcore Punk.
As primeiras bandas de Indie Rock americanas eram caracterizadas pela distorção de sons pesados, bandas como os Husker Dü e Dinaussaur Jr. são exemplos desse uso da distorção. Outros exemplos de bandas Indie Rock eram os Sonic Youth e os Big Black que pertenciam ao movimento No Wave.
Do rock alternativo e desse movimento indie rock no final dos anos 80 nasceu o Grunge, representado por bandas como os Nirvana e os Pearl Jam. Pela primeira vez as bandas de rock alternativo haviam se tornado conhecidas do grande público. Na mesma altura inicio do anos 90 iniciou-se um movimento Lo-fi liderado por nomes como Guided by Voices e Pavement que eram contra os chamados “vendidos” dos anos 90.

Indie Pop

O Indie Pop teve início nos principio dos anos 80 no Reino Unido. Nos anos 80 deu-se o aparecimento de uma nova fornada de bandas que possuíam o espírito Pop mas seu som punha em primeiro lugar as suas guitarras leves características em vez das grandes produções usando sintetizadores como era comum nas bandas Pop da altura.

A meio dos anos oitenta as bandas começaram a soar mais Rock e a deixar o espírito Pop para trás.
Mas ao mesmo tempo uma nova vaga de bandas apareceu fazendo um som mais pop quase “infantil” denominado por Twee.
O “Indie” actualmente é uma denominação para vários estilos que derivaram do Indie Rock e do Indie Pop, são exemplos disso:

Baroque Pop – é uma espécie de Pop que não fala de coisas alegres e associa o rock ao experimentalismo, associado à utilização de uma orquestra. Ex: Arcade Fire, Final Fantasy e Broken Social Scene.

Freack Folk/New Weird América – é um psych Folk para os anos 2000 ex: Animal Collective e Devendra Banhart

Twee Pop – é um estilo do Indie Pop conhecido pelas suas melodias e letras doces mistauradas com as guitarras leves ex: Camera Obscura, Belle & Sebastian e Architecture In Helsinki

Garage Rock Revival – são bandas que vão buscar a sua sonoridade aos anos 60 e são bastante influenciados pelos blues ex: The Strokes, Kings of Leon e White Stripes

Lo-Fi – É uma mistura de guitarras distorcidas com o pop ex: Guided by Voices

Post-Rock – É um estilo que mistura uma grande diversidade de estilos musicais como o ambient, o jazz, a electrónica e o experimental. Criando um tipo de música muito denso Ex: Mogwai e Tortoise

Disco Punk – É uma combinação dos ritmos da música electrónica de dança com o estilo Punk e a sua instrumentalização Ex: !!!, Rapture

Nugaze – Deriva do Shoegaze utilizando mais os sintetizadores que as guitarras Ex: M83

Noise Pop – São bandas com a atitude Punk com som Noise tudo isto num contexto Pop Ex: Jesus and the Mary Chain

Math Rock – É caracterizado pela complexidade, ritmos atípicos, influenciado pelo rock progressivo, metal e punk Ex: 90 Day Men

IndieCore - Mistura do Hardcore, Indie Rock, Screamo e Eletronica. O estilo mistura "noise-guitars", batidas pesadas, baixos vindos do Funk, vocais gritados e sintetizadores. Algumas bandas desse subgênero incluem Rap nas músicas Ex: Test Icicles e Be Your Own Pet.

IndieTronic -Descendente da New Wave e do Eletropop, ela mistura o Pop, com o Indie e com experimentalismos eletrônicos. Ex: The Postal Service e Hot Chip

Post-Punk Revival – São bandas que vão buscar o seu som às bandas dos anos oitenta de Post-Punk juntando características do Garage Rock, New Wave e Britpop. Ex: Interpol, Bloc Party e Futureheads.

sábado, 17 de março de 2007

Super Bock Super Indie

Como eu estou sériamente a pensar comprar o bilhete do sbsr para dia 3. Decidi comentar o alinhamento provisório para o Act II do sbsr.


Dia 3


Magic Numbers

São um quarteto inglês composto por dois pares de imãos e irmãs. Lançaram o seu primeiro primeiro album homónio em 2005. Mas desde antes do lançamento do seu album este quarteto é famoso pelas sua actução ao vivo. Tendo feito parte do alinhamento de festivias como o Oxegen ou o T in the Park. São uma banda indie que fazem um rock calminho muito agradável.


Klaxons



O novo hype das terras de nossa majestade. Os Arctic Monkeys do ano 2007. Pertencem ao movimento New Rave, termo de autoria do co-vocalista e teclista James Righton. O termo ganhou uma dimensão incrivel dando lugar a um novo gênero musical. Tudo empolado pela revista New Musical Express.

Mas não interessa o estilo em que se inserem eles vão ser responsáveis por pôr as pessoas a dançar no Suberbock.




Bloc Party



A banda responsável por Silent Alarm tem duas datas marcadas no proximos meses depois da sua actuação no Coliseu dos Recreios eles voltam para repetir a dose no Superbock. E trazem consigo as músicas do novo album "A Weekend in the City". Depois de terem deixado o seu rock mais energético para uma posição mais Art Rock. Vamos ver no 3 o que é que eles nos trazem.




Arcade Fire


A super banda vinda directamente de Montreal, Quebec Canadá, vai passar por Portugal no dia dia 3 e trazendo consigo os seus oito membros e o seu segundo abum "Neon Bible". Depois de do enorme sucesso de "Funeral" o suposto salvador do rock segundo os media internacionais, trazem um novo album, não um novo "Funeral" mas algo diferente talvez algo maior. Win Butler vem com mulher e colegas a Portugal para mostrar o porquê dos Arcade Fire terem sido considerados os salvadores do rock.





As outras duas confirmações para dia 3 são os portugueses The Gift e os Bunnyranch com provas dadas em solo nacional.


Dia 4



Maximo Park








Mais uma banda inglesa no Superbock, sendo comparados com os Pulp e os Franz Ferdinand são uma das bandas responsáveis por trazer o post-punk para os anos 2000. Já andaram na estrada com os Kaiser Chiefs e trazem também eles um novo album ao SBSR deste ano.


Lcd Soundsytem



O projecto de James Murphy que mistura o punk com a música de dança vem também a Portugal no dia 4. James Murphy provou com os Lcd Soundsystem que a música de dança não morreu apenas aprendeu a tocar guitarra será que vai convencer os portugueses?



Dia 5


Interpol





O post-punk está bem representado neste festival pelos Interpol. Os grandes cabeças de cartaz do dia 5 são também os responsáveis por continuar a escola que os Joy Division começaram. Donos de dois dos melhores albums de post-punk "Turn on the Bright Lights" e "Antics", trazem consigo músicas como "Evil" e "C´mere" A banda de Paul Banks vem a Portugal com um album na calhar talvez tragam novas músicas para os portugueses.



Scissor Sisters



Os Scissor Sisters são outros que vão repetir a dose em terra lusitanas. Fazem um Glam Rock inspirado por David Bowie e actuam no mesmo dia que os Interpol.





Underworld



No mesmo dia de Interpol e Scissor Sisters actuam os Underworld conhecidos pela sua música electronica. São os pais de "Stand Up".




Conclusão mais uma vez o SBSR é responsável por trazer algumas das melhores bandas da actualidade. Este ano com uma vertente mais indie a mostrar talvez que no ano passado o dia de Franz Ferdinad e dEus tenha corrido bem.






Breve...

Este pequeno post serve apenas para comunicar que os meus artigos podem também ser lidos no forum da revista Blitz.



http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/5416&skin=



Pra não dizerem que este post foi fraquinho ficam aqui com a capa do novo album dos Arctic Monkeys



E aqui podem ouvir o novo single do novo cd "Brainstorm" e o ja velhinho "I Bet You Look Good on the Dancefloor" : http://www.myspace.com/arcticmonkeys

quinta-feira, 15 de março de 2007

Sai mais uma banda Indie pra mesa do canto



Nos últimos tempos tenho me debatido com um pensamento constante, "Mas porque é que todas as grandes bandas Indie vêem do Canadá". Pronto não é bem a assim as bandas Indies não vêm só do Canadá, a Bélgica, Inglaterra e é a claro a América são também responsáveis pela proliferação de bandas indie no mundo. Mas é incrivel o número de bandas canadadianas de músicas indie. Os Arcade Fire são o exemplo máximo da banda tipo do Canadá, são um super grupo formados por vários membros e fazem um Baroque Pop. Mas são também exemplo de bandas do Canadá os The New Pornographers, os Broken Social Scene, The Hidden Cameras, The Dears, The Constantines, Metric, The Weakerthans, Godspeed You! Black Emperor, Stars, Feist, Wolf Parade, The Stills, Final Fantasy, The Unicorns, Royal City, Cuff the Duke, Black Mountain, Wax Mannequin, The Meligrove Band, Jim Guthrie, Islands e os Sunset Rubdown.


No meu top five estão pelo menos 3 banda do Canadá.


Outra coisa que tenho vindo a pensar é como cada país tem as suas bandas típicas é como se cada país criá-se bandas indie com diferentes característica. Como já disse o Canadá é marcado pelas super bandas, mas por exemplo a Inglaterra é fértil em bandas muito ao estilo dos Oasis, bandas como os Kasabian ou os The Kooks isto deve-se pelo grande impacto que os Oasis tiveram nos anos 90 e continuam a ter. Ou aos Radiohead que servem de modelo a muitas bandas. As bandas inglesas possuem ainda hoje uma forte influência do britpop. Não quero dizer com isto que isso seja o caso geral existem imensas bandas inglesas que não se assemelham em nada ao Britpop. Em também engraçado realçar que bandas como os The Killer (era Hot Fuse) mesmo sendo americas vão beber à mesma fonte que as bandas inglesas e pareçam mais inglesas que muitas bandas vindas da terra de sua majestade.


Por sua vez as bandas américas são mais dadas ao garage rock e ao rock alternativo, como por exemplo os Strokes e os Kings of Leon. Outro país também conhecido pelas suas bandas indie é a Bélgica país dos grande dEUS.


Sem falar de vários outros países como a Espanha (Catpeople) ou a Suécia (Dungen).


No caso do nosso pequeno país as bandas consideradas mais alternativas em grande número bandas que se inserem num estilo mais post-punk ou electro Rock. Para quando uns Arcade Fire portugueses (estou a delirar não liguem).


A música como sempre é um fénomeno Universal

terça-feira, 13 de março de 2007

Isto é Folk?










Mas afinal o que é que têm a ver os Animal Collective, Joanna Newsom, Devendra Banhart e Six Organs of Admittance. Para além de serem todos excelentes artistas todos pertencem a um novo movimento musical denominado por Freak Folk. Um novo género músical, um Folk para o século XXI. E quem será o Bob Dylan deste novo folk? A resposta a essa questão está no nome de Devendra Banhart. Devendra é o poeta que recupera a folk dos anos 60. Devendra Banhart é um hippie que vai buscar à natureza e à aquilo que o rodeia a inspiração para a sua música, uma espécie de minimalismo com acordes que parecem não fazer sentido mas que são fundamentais.

Voltando ao Freak Folk este possui alguns elementos do Folk Psicadélico mas são apenas alguns traços. O Freak Folk pode ser descrito como um folk psicadélico acústico. E ao mesmo tempo vai buscar aos anos 6o a dinâmica cantor/compositor. Exemplos desta dinâmica são artistas como Devendra Banhart e Sufjan Stevens.
Mas existem também bandas comos os Animal Collective que fazem um folk mais experiemental que pode parecer algum muito estranho para ouvidos pouco habituados a este tipo de música.



Bandas






terça-feira, 6 de março de 2007

Bloc Party


Não tenho tido tempo para actualizar o blog. Enquanto isso vou postar mais uma tira da minha banda desenhada prefira que entre outras coisas faz referencia ao facto do novo cd dos Bloc Party não ser nada de especial.