quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Os Animais vêm a Portugal


No próximo mês de Maio os Animal Collective a banda de Noah Lennox e amigos actua em Portugal.
A banda traz na mala o Strawberry Jam lançado o ano passado. A banda vai actuar no dia 28 de Maio no Teatro Crico de Braga e dia 29 do mesmo mês no Lux Frágil, em Lisboa

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Joy Division...


…foram os grandes vencedores da primeira votação que decorreu durante o mês de Janeiro. A questão que se punha aos leitores deste blog era “Qual é o artista ou banda que mais influenciou o Indie da actualidade?”.
A banda de Manchester conseguiu ultrapassar nomes de grandes como é o caso de Bob Dylan e The Beatles.
A influência dos Joy Division na cultura Pop é bastante proeminente. Nesta última década vimos a criação de uma maré de bandas que se afirmavam as sucessoras do trono do Post-Punk deixado vazio depois da morte Ian Curtis. Mas muito para além dos Joy Division, Ian Curtis tornou-se um ícone Pop depois da sua morte, para comprovar todo este mito está o filme do ano passado “Control”.

Os resultados da votação encontram-se abaixo

Joy Division (53%)
The Velvet Underground (30%)
Bob Dylan (7%)
The Smiths (3%)
The Beatles (3%)

Heath Ledger (1979-2008)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Will Oldham


“Quando em 2004, numa entrevista à ‘Mojo’, perguntaram a Will Oldham qual o tipo de relação criativa que mantinha com a música de ilustres predecessores da sua linhagem como Bob Dylan e Neil Young, ele – aparentemente sem pestanejar – respondeu: ‘Se eu gravasse um disco que se assemelhasse a alguma coisa deles, isso poderia ser exactamente da mesma forma que um western de Sérgio Leone se assemelha a outro do John Ford.’ Dupla vénia: a formulação não poderia ser mais exacta e, para além disso, em meia dúzia de palavras, sintetiza implicitamente duas ou três ideias que dá sempre jeito não esquecer.”

in Actual (suplemento de cultura do jornal o Expresso)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Last Days

Sound and Vision


Em 1976 David Bowie gravava em Berlim o álbum que daria inicio aquilo que iria ser como a “Trilogia de Berlim”. Bowie fugira para Berlim no verão de 1976, para trás deixara um rol de dependência mais especificamente à sua doentia adição à cocaína que levava em rota de colisão com uma morte precoce. Era na ressaca de tudo isso que Bowie retirava a maquilhagem que o havia acompanhado desde o princípio da sua carreira criava o álbum “Low”.
Este álbum tinha sido precedido por “Station to Station” onde Bowie tinha criado a sua última grande personagem The Thin White Duke, Bowie passava assim de um soul plástica para algo completamente diferente.
Foi no ambiente fervilhante de Berlin da década setenta que Bowie juntamente com Tony Viscontti constrói aquilo que viria a se tornar “Low”, na criação de “Low” é impossível esquecer a presença de Iggy Pop o homem que acompanhara Bowie até Berlin. Nesse mesmo álbum podemos encontrar a música “Sound and Vision” que é quase como uma antítese de Bowie até essa altura, o próprio nome do álbum “Low” revelava o espírito de Bowie na época. “Sound and Vision” serviu de primeiro single para “Low” mas apenas nos anos oitenta essa seria inteiramente descoberta à luz de uma nova conjuntura. O minimalismo é marca assente de “Sound and Vision”, Bowie consegue fundir numa única música o rock americano com os sintetizadores de Brian Eno e dar assim inicio aquilo que seria a música electrónica. “Low” e todos os álbuns marcados pela estadia de Berlim são álbuns fundamentais que viriam a influenciarem géneros emergentes nos anos seguintes ao lançamento de Low seria impossível pensar no Post-Punk ou até no Indutrial sem a influência de Bowie.

Recording Silence


Tony Wilson: What're you doing?
Martin Hannett: Recording silence!
Tony Wilson: Recording silence?
Martin Hannett: No, I'm recording Tony fucking Wilson!


in 24 Hours Party People

domingo, 13 de janeiro de 2008

Beirut


É surrealista como o conceito de génio consegue ultrapassar a barreira do comum, tornando-se em algo único, sendo algo impossível de alcançar pelo comum mortal, que pisa o solo da normalidade todos os sem nunca pensar em levantar voo.
Zach Condon é um rapaz de vinte e dois anos nascido em Santa Fe nos estados Unidos da América, que se arrisca a tornar num dos maiores cantautores da nova geração. Mas ao contrário do que se seria de esperar vendo o enquadramento geográfico deste rapaz, ele não é o típico cantor folk com sua guitarra acústica e a harmónica (aliás este cliché é extremamente redutor). A sua inspiração vem de outro ponto do globo. Assim como pode ser constatado pela audição do seu primeiro álbum “Gulag Orkestar”, a sua inspiração vem de uma Europa de Leste que se move e dança em redor de Zach.
Em “Gulag Orkestar” Zach despe a sua pele norte americana entrando na personagem de Beirut, embarcando assim numa viagem por uma Europa de leste cheia de música cigana que é transmutada numa substância Pop, tudo isto num puro exercício de pós-modernismo. É como se a Pop Art sempre tivesse sido em tons de sépia.
Zach Condon, como Beirut transforma-se numa orquestra itinerante composta por elementos que vão buscar as suas raízes à cultura local para compor a sinfonia de Gulag Orkestar”.
Mas como o impulso criativo de Zach ou melhor Beirut não têm limites. Em “Flying Club Cup” encontramos Beirut num visual retro que contempla a grandiosidade da passagem do Sena pelas margens de Paris.
“Flying Club Cup” é um álbum conceptual que começou por ser uma homenagem a várias cidades francesas. Mas “Flying Club Cup” é muito mais do que um conceito, transformando-se em algo concreto.
Beirut traz-nos neste segundo álbum todas as típicas baladas cheias de clichés, tudo isto num tom inesquecível. Beirut oferece-nos de novo um conjunto magistral de canções que nos transportam para mundo onde a imagem tem grão e como outrora caracteriza-se pelo seu visual retro.
Com génios com Zach Condon ou Sufjan Stevens nós estamos a salvo, pois ainda existe fuga possível deste mundo moderno que nos oprime.

I'm...



sábado, 12 de janeiro de 2008

O Domínio do Assim-Assado


"1.Os Poles precisam dos Hipsters, porque os Hipsters trazem dinheiro novo para a zona.
Vem a primavera, a erva por si
2.Os Hipsters precisam dos Poles, porque os Poles são a prova de que os Hipsters - apesar de a sua estebilidade financeira estar a aumentar - ainda são boémios. Viver perto dos poles é uma marca de autencidade preciosa que resta aos Hipsters.
A montanha azul não se move
3.Os hipsters são poles. Os Poles são hipsters. Os Poles vendem T-shirts retro de postos de gasolina dos anos 50. Os Hipsters comem arenque conservado em pickles.
Nuvens brancas flutuam para a frente e para trás "

Zadie Smith in O Homem dos Autógrafos

Vamos Dançar ao Som dos Joy Division

A ironia é enorme embora criadas num cenário cinzento de Manchester do final anos setenta pela mente atormentada de Ian Curtis as músicas dos Joy Division tornaram-se para alguns verdadeiros sucessos das pistas de dança. Os jovens de hoje dançam inconsequentemente ao som de “She´s Lost Control” ou “Love Will Tear Us Apart”. E é com esta música viciante que os The Wombats nos mostram o porquê de tudo isto.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

"The" Apartment


Num mundo em que os media tentam encontrar em cada esquina a “next big thing”, por vezes aparecem bandas que não pretendem mudar o panorama musical da noite para o dia. Vindos de Londres os Apartment começaram devagar abrindo para bandas como os The Killers, The Kooks, Editors e os The Bravery. Bandas que não passaram da primeira linha, sendo algumas delas promessas que já se evaporam por milhares de outras bandas que todas as semanas fazem capas dos media internacionais. Os Apartment apresentam-se assim como a banda que abre para as bandas que há 2 anos abriam as “Bandas”. É neste clima de constante renovação que os Apartment aparecem vindo do país que criou a ideia de “next big thing”, podem se inserir no movimento que vai acusando algum desgaste por esta altura já é denominado de neo-post-post-punk revival ou algo parecido. A razão para a inserção desta banda nesta categoria deve-se sem dúvida a linha de baixo bastante marcada como é comum neste tipo de bandas para além disso demonstram um som muito perto de uns Kitchen of Distinction.
Se os Interpol pegaram nos Joy Division e limaram a profundidade macabra das emoções, então os Apartment pegaram em todo aquele som sombrio e puseram-no de lado. Mas isso não é necessariamente negativo, talvez a simplicidade seja uma das qualidades de “The Dreamer Evasive”.
Começamos “The Dreamer Evasive” com Paid in Full, e não começa mal, faz lembrar os The Bravery quando ainda não tentavam a todo o custo serem originais. Neste álbum até citações aos Boy Kill Boy podemos encontrar. O álbum segue com boas canções rock num ritmo certo, sem nos perdermos chegamos a “Decisions of Legomen” e esta é a música que vale a pena ouvir, que nos mostra como para além de excelentes interpretes são também excelentes compositores. Com isto já estamos ao fim do álbum e nesta altura que temos vontade de arrastar o rato e voltar a carregar no play.
Estes quatro rapazes não querem ser maiores que Deus, são apenas uma boa banda de rock daquelas que já não estamos habituados a ouvir no artificialismo das bandas do “novo rock”.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Coffee and Cigarettes

Durante quase vinte anos Jim Jarmusch gravou pequenas curtas-metragens protagonizadas por várias figuras conhecidas, o elemento que liga estas curtas-metragens são o café e os cigarros. Neste filme lançado em 2003 vemos figuras bastante conhecidas do público em geral debater sobre as trivialidades em especial sobre café e cigarros. O filme é composto por onze curtas-metragens onde aperecem nomes comos de Jack White, Meg White, Roberto Benigni, Steve Buscemi, Cate Blanchett, Alfred Molina , Steve Coogan, Bill Murray entre muitos outros. Nesta curta podemos ver como correu o encontro de dois grandes nomes música do século XX.

The Black Ghosts


Tornaram-se conhecidos por mim através de um indicação de Nuno Galopim uma das vozes mais fortes do panorama audiovisual actual. São um duo vindo directamente de terras de sua majestade. Mas destacam-se da maior parte dos artistas vindos desses lado do globo por não fazerem parte da geração NME. Esta banda é formada por Simon Lord
o ex-vocalista da banda Simian a banda que mais tarde iria dar origem ao Simian Mobile Disco, é um bom pressagio a ligação a esta banda. Para além de Lord o duo é formado por Theo Keating ex-Wiseguys. Este duo mostrou-se através do novo single “The Repetition Kills You” onde aparece um convidado com uma voz conhecida para os amantes de um certo conjunto virtual.
Este duo é uma das bandas a acompanhar no panorama do electro-pop neste ano de 2008.


terça-feira, 8 de janeiro de 2008

I'll Be Your Mirror

Don't Look Back


Tudo começa com um Bob Dylan jovem segurando um conjunto de placas onde se pode ver a letra da música que acompanha esta imagem. Ao som de “Subterranean Homesick Blues” Dylan vai largando os cartões a principio com alguma de dificuldade em acompanhar o ritmo da sua própria canção. E é assim que começa Don´t Look Back, começa com aquilo que seria considerado por muitos como o primeiro videoclip da história da música, muito antes da Mtv já Bob Dylan mostrava o seu génio criativo.
Don´t Look Back é o documentário trazido até nos pelo realizador D. A. Pennebaker no ano de 1967. Este documentário narra os acontecimentos mais importantes da tour feita por Bob Dylan ao Reino Unido no ano de 1965. Em 1965 Bob Dylan é já uma superestrela no Reino Unido, depois de ter lançado o álbum “Bringing it all Back Home” onde Dylan abraça uma atitude mais rock deixando do lado no A desse álbum a guitarra acústica, este é o álbum onde Dylan se torna eléctrico. Criticado por muitos nos Estado Unidos por ter traído o folk, Dylan é recebido de braços abertos pelo Reino Unido país onde os Beatles eram deuses.
Para além de acompanhar Dylan em algumas das suas melhores actuações nos Reino Unido. Em Don´t Look Back vê-mos Bob Dylan mostrar músicas como “It ain’t me babe”, “It’s all over now, baby blue”, “Love minus zero/No Limit”, “The lonesome death of Hattie Carroll” e “To Ramona” a uma plateia cheia no Royal Albert Hall. Para além do artista vê-mos Bob Dylan fazer o papel de Bob Dylan, este documento acompanha aquele que é a definição do songwriter no seu dia a dia por terra de sua majestade. É no mostrado o mau humor de Dylan principalmente em relação à impressa a quem responde não ser um cantor folk nem tão pouco pop, Dylan responde querer apenas fazer música. Vê-mos as tentativas de Dylan em fugir às multidões que o cercavam, é também neste ambiente electrizante que vê-mos Dylan tentar continuar a escrever e compor mesmo sobre um calendário apertado de actuações. Para além de Dylan no principal papel podemos ver também Joan Baez, Donovan, Alan Price e não esquecendo como é claro Albert Grossman o manager de Dylan.
Este é um documentário obrigatório para qualquer melómano, é nos mostrado como um dos principais ícones da música do século XX se move em plenos anos sessenta.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Old Shoes




Well I'm singing this song, cause it's time it was sung
I've been putting it off for a while,
Cause it's harder by now, and the truth is so clear
That I am crying when I'm seeing you smile.
So goodbye, so long, the road calls me dear
And your tears cannot bind me anymore,
And farewell to the girl with the sun in her eyes
Can I kiss you, and then I'll be gone.

And every time that I tried to tell you that we'd lost the magic we had at the start,
I would weep my heart when I looked in your eyes
And I searched once again for the spark.
So goodbye, so long, the road calls me dear
And your tears cannot bind me anymore,
And farewell to the girl with the sun in her eyes
Can I kiss you, and then I'll be gone.

Oh you know that there's something calling me dear
and by morning, I'm sure to be gone
For I'm older than you and you know so well
That our time for to love was a song
So goodbye, so long, the road calls me dear
And your tears cannot bind me anymore,
And farewell to the girl with the sun in her eyes
Can I kiss you, and then I'll be gone.

Now I can see by your eyes, it's time now to go
So I'll leave you crying in the rain,
Though I held in my hand, the key to all joy
Honey my heart was not born to be tamed.
And goodbye, so long, the road calls me dear
And your tears cannot bind me anymore,
And farewell to the girl with the sun in her eyes
Can I kiss you, and then I'll be gone.
Can I kiss you, and then I'll be gone

Tom Waits - Old Shoes

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Os Melhores de 2007

Depois da lista dos melhores concertos do ano de findou há poucos dias, começamos este novo ano com a lista dos melhores álbuns de 2007.


1ª Posição (Arcade Fire – Neon Bible)



“Neon Bible é o mais próximo que os Arcade Fire estiveram de se tornar uma «experiência religiosa».” – Blitz

“Urge dizer antes de mais que Neon Bible não é o disco que se esperava dos Arcade Fire. Quer dizer, é etéreo e grandioso mas não tem metade do conteúdo e inspiração de Funeral. ouça-se a inaugural “Black Mirror” para se entender que o tecido é bom mas que” – Bodyspace.net

“The Second full length outing from Montreal septet is a dar, imaginative soundscape to the chiling horrors caused by humankind” – Mojo

“Perhaps the most noticeable (and promising) development in the band's sound is the more prominent role of Régine Chassagne. “ - Pitchfork Media

Mynameisindie (MNII)– O ano de 2007 começou com o que de melhor se iria fazer nesse mesmo ano. Embora Neon bible não possua a magia de 'Funeral', que tornou os Arcade Fire em algo muito mais do que uma simples banda. Neon Bible é suficientemente mágico para ser considerado o melhor album de 2007.

2ª Posição (Beirut – The Flying Club Cup)



“Condon coos these heart-broken serenades and intoxicated ballads in a liquid vibrato moans somewhere between Thorm Yorke and Antony Hegarty.” – Uncut

“Vocal layering is another Beirut gift, but it also weighs heavily on each track, which is appropriate when nearly every song is about feeling weary or old beyond your years.” - Pitchfork Media

“À medida que arrasta a sua graça por um caminho nem sempre estável, The Flying Club Cup vai provando que a paixão também floresce na adversidade.” – Bodyspace.net

“Um conjunto de irrecusáveis canções pelo jovem Zach Condon, 21 anos, que se revela um autêntico cidadão do mundo virtual- Ípsilon (suplemento do jornal o Público)

MNII –
The Flying Club Cup é o segundo álbum de Zach Condon mais conhecido como Beirut. Neste segundo album Beirut prova que é um dos melhores cantautores desta nova geração.

3ª Posição (Panda Bear – Person Pitch)



“É um disco de ritmos, melodies e sons arrumados e repetidos de forma criativa e hipnótica, até os reconhecermos como dotados de lógica ou pelo menos, harmonia.” – Blitz

“Relembre-se que também Pet Sounds servia como barométrico depósito dos sons mais acarinhados por Brian Wilson e restantes Beach Boys – e, com isto, tornam-se três as evidências a aproximar Panda Bear e o autor de Smile.” – Bosyspace.net

“Imagine Brian Wilson drinking deep from a golden goblet of hallucinogens, plugging in a laptop and making an album of warm, layered vocals, looped hums, and supple, found sounds.” – The Guardian

“The Beach Boys always come up when talking about Panda Bear, and not just because he shares their fondness for certain melodic turns: When he allows the reverb to blanch his voice, Lennox can sound uncannily like Brian Wilson.” - Pitchfork Media
MNII- Foi muito dificil escolher entre o trabalho a solo de Noah Lennox e o seu trabalho com os Animal Collective que laçaram também este ano o álbum “Strawberry Jam”, decide colocar apenas um dos trabalhos de Noah Lennox e decide-me pelo seu trabalho a solo. Este ano foi um grande ano para Noah o americano radicalizado em Portugal, toda a impressa depois de ouvir “Person Pitch” o comparou ao génio por detrás dos Beach Boys, Brian Wilson.

4ª Posição (The National – Boxer)



“1º round. Boxer veste o equipamento art-rock "certinho" e não há que ver nisto contra-senso algum.A vocação arty não combinaria à partida com um disco onde não abundam pontas soltas ou apontamentos deslocados, mas este não é um disco qualquer.” – Bodyspace.net

“Harmonicamente irrepreensível, sem priapismos orquestrais, é um herdeiro directo de um Cohen de classe média Sublime.” – Ípsilon.

“Now there´s Boxer, where Matt Berninger’s dark, remorseful voice guides them through spooky labyrinths of brass and woodwinds, or navigates a troubled rock-noir in which tapestries guitar, cello or organ are carefully woven, then painstakingly unstitched again.” – Uncut

“Os National, demoraram um tempo-recorde a aperfeiçoar a espantosa capacidade de envolver o ouvinte num abraço bem confertável, antes de lhe espetar uma faca fria nos costados.” – Blitz

MNII- Os National confirmaram este ano com “Boxer” são a melhor banda a percorrer os terrenos mais sombrios da existência humana. É bom que os Interpol tenham cuidado com este conterrânios pois os National estão aqui para ficar. E como se a música dos National não fosse suficientemente boa ainda têm covidados de peso em “Boxer” como o cantautor Sufjan Stevens.

5ª Posição (Radiohead – In Rainbows)



“The brilliant In Rainbows represents no such thing. Nonetheless, it's a very different kind of Radiohead record. Liberated from their self-imposed pressure to innovate, they sound-- for the first time in ages-- user-friendly; the glacial distance that characterized their previous records melted away by dollops of reverb, strings, and melody.” - Pitchfork Media

“In Rainbows has uptempo guitar songs and moody acoustic ballads, full of headphone-tweaking sound effects.” - Rolling Stone

“The most heartening thing about In Rainbows, besides the fact that it may represent the strongest collection of songs Radiohead have assembled for a decade, is that it ventures into new emotional territories” – The Guardian

MNII – Para além de ter abalado as fundações da indústria discográfica, In Rainbows serve principalmente para mostrar que os Radiohead continuam vivos e bem vivos depois depois de “OK Computer”. Este álbum peca apenas pelo facto de os Radiohead já nos terem habituado ao melhor sendo dificil superar os antigos êxitos.

6ª Posição (Andrew Bird - Armchair Apocrypha)



“E pássaro que escreve “Herectics” merece o céu” – Blitz

“On his seventh album, seemingly simple elements -- plucked violin, shuffling snare drums, chiming guitars, plinky piano, his spooky croon and magisterial whistle -- build into one heady, slippery whole.” – Rolling Stone

MNII – Um excelente álbum de um dos melhores cantautores desta nova vaga.

7ª Posição (Maxïmo Park - Our Earthly Pleasures)



“…Gil Norton- helmed powerindie is, once more, no small cause for celebration” – Uncut

“So, the way is clear; a great follow-up is all Paul Smith and co need to take over completely. Short, sharp and shocking was always their best trick, and things begin well, with extra layers of bruising guitar lending a heavyweight punch to ‘Girls Who Play Guitars’.” – NME

MNII – A melhor banda de rock da actualidade. “Our Earthly Pleasures” é sem dúvida uma pedra no charco que se tornou o movimento Post-Punk revival.

8ª Posição (The Go! Team – Proof of Youth)



“Os The Go! Team são a banda mais cool do mundo e têm a música e as referências ideias para acompanhar a distinção: ‘Blaxploitation’, hip-hop velha guarda, policiaisda década de 1970, Sonic Youth… “Proof of Youth” é o seu melhor álbum” – Ípsilon

“Honestly, I didn’t think The Go! Team could do it. There are certain debuts by certain bands I expect will be one-off success stories and future fodder for VH1 One Hit Wonder television specials. Apparently, lightning does strike twice. It has for The Go! Team at any rate.” - Drowned in Sound

MNII- Sem dúvida a melhor surpresa do passado ano 2007.

9ª Posição (The Besnard Lakes - …Are the Dark Horse)



“But as sprightly Beach Boys pastiche "Cedric's War" gallops triumphantly to the finish line, you realize what's really remarkable about The Dark Horse: that for all its epic intimations and interstellar overdriving, the album still clocks in at a lean 45 minutes. Clearly, the Besnard Lakes are the product of a generation that remembers when their favorite albums used to fit perfectly on one side of a C90.” - Pitchfork Media

MNII- Os Beanard Lakes são dos projectos mais felizes do novo nugaze. Para além disso são a banda de eleição para todos aqueles que já não conseguem ouvir mais as músicas dos Arcade Fire.

10ª Posição (Devendra Banhart - Smokey Rolls Down Thunder Canyon)



“A existir essa coisa andrajosa e ferrugenta chamada ‘Freak Folk’, Devendra é o freak e a folk. Deus o abençoe.” – Blitz

“Chame-se-lhe hippie ou rei da freak-folk; chame-lhe barbudo ou toda uma listagem de sobrenomes, mas não se negue os seus méritos. Haja Devendra Banhart nesta forma durante muitos anos.” – Bodyspace.net

MNII – O rei da freak folk voltou em 2007, desta vez em conjunto com grandes nomes como Gael Garcia Bernal e Rodrigo Amarante.

Menções Honrosas:



The Hold Steady - Boys and Girls in America
White Stripes - Icky Thump
Battles – Mirrored
M.I.A. – Kala
Feist - The Reminder
Rilo Kiley - Under the Brightlight
Les Savy Fav - Let's Stay Friends
Rufus Wainwright - Release the Stars
Bill Callahan - Woke on a Whaleheart
Bright Eyes – Cassadaga
The Cribs - Men's Needs, Women's Needs, Whatever
Interpol - Our Love to Admire
Iron and Wine - The Shepherd's Dog
Thurston Moore - Trees Outside the Academy
Patrick Wolf - The Magic Position
Of Montreal - Hissing Fauna, Are You The Destroyer?
Spoon - Ga Ga Ga Ga Ga
Au Revoir Simone - The Bird Of Music
David Fonseca - Dreams In Colour
Nine Inch Nails - Year Zero
Jens Lekman - Night Falls Over Kortedala



Outra nota positiva do ano de 2007 foi a reedição de toda a obra dos Joy Division graças ao lançamento do filme “Control”