domingo, 21 de setembro de 2008

Sábado à Noite


Dado se tratar de uma noite de sábado resolvi ir à pagina da Internet que me costuma mostrar a agenda cultural e assim tentar apaziguar a vontade por um bom concerto. Depois de alguma procura encontrei o concerto certo, passei posteriormente para a parte da companhia. Tudo tratado às onze horas lá estava eu e a minha companhia na Galeria Zé dos Bois a comprar dois bilhetes para o concerto do Tó Trips. A abrir o concerto, uma agradável surpresa. Mariana Ricardo a voz por detrás dos Pinhead Society que de alguns para cá associo aos München estava agora à minha frente e a solo. Com o seu ukelele, um mini kit de bateria e um baixo Mariana proporcionou ao público presente naquela sala um concerto bastante intimista cheio de músicas pop muito ao estilo dos Pinhead Society. È engraçado que embora com vários projectos actualmente como os München ou os Rock Group Tiger a solo Mariana continua a ser a rapariga dos Pinhead Society. Com uma espécie de timidez de vez Mariana dirigia-se ao público. Os presentes tiveram a oportunidade e ouvir um novo tema onde Marina teve a hipótese de mostrar a sua admiração por um tal de Lou. E assim tal como chegou de cabeça baixa assim partiu.
Na segunda parte chegou Tó Trips desta feita sem cartola apressou-se a agarrar a guitarra e assim mostrou todo o seu talento. Embora em constante luta com o cabo do amplificador Tó Trips mostrou-se a si mesmo e não como o “Dead Combo”. Guitarrista exímio não fugiu as influências já conhecidas no seu trabalho a tempo a inteiro, mas teve tempo para mostrar outras ainda que talvez desconhecidas da maioria. Com a promessa de um trabalho a solo bastante concreta deixou o palco. E assim foi a minha noite de sábado eu, ela e dois dos meus artistas favoritos desta feita a solo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A Casa do Cinema


Cinemateca by Lucia Costa

Private Lily

Noah and the Whale


Quem neste verão se passeou pelos blogues dedicados a bandas mais alternativas que inundam a internet, já ouviu de certeza “5 Years Time” (a música do assobio e não, não é nenhuma música do David Fonseca). A banda por de trás deste hit twee dá pelo nome de Noah and the Whale, vindos da cidade de Londres que ultimamente tem exportado algumas bandas deste género dá agora a conhecer ao mundo este quinteto encabeçado por Charlie Fink.
As referências à cultura pop na banda são algumas e vão desde os videoclips até à que salta mais à vista o próprio nome da banda que surgiu da incorporação do nome do filme favorito da banda “Squid and the Whale” ao nome do seu realizador Noah Baumbach.
Embora sejam uma banda recente formada em 2006 com o seu primeiro álbum “Peaceful, The World Lays Me Down” lançado este ano, os Noah and the Whale já viram dois dos seus membros atingir a independência em trabalhos a solo. A autora do já imensamente querido pela crítica “Alas, I Cannot Swim” Laura Marling já fez parte da banda voltando a colaborar com a banda de quando em vez, sendo que os seu álbum a solo foi produzido por Charlie Fink o vocalista dos Noah and the Whale. Outro membro com trabalhos a solo é Emma-Lee Moss mais conhecida por Emmy the Great. Embora os Noah and the Whale sejam vulgarmente associados com género Twee e a bandas como os Belle and Sebastian, o primeiro álbum “Peaceful, The World Lays Me Down” mostra uma vertente bastante fincada folk nas suas músicas. As influências folk nos Noah and the Whale vão desde a veia mais tradicional Dylanesca, sendo que Charlie Fink é um grande fã de Bob Dylan sendo que esta inclusão não seja de admirar, até a uma vertente folk mais irreverente quase “freak”.