sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Julian Casablancas


Depois de terem sido os cabeças de cartaz da nova vaga de rock alternativo do início do novo milénio, com o clássico instantâneo “Is This It”. Os The Strokes limitaram-se a gerir uma carreira sem grandes sobressaltos e sem grandes êxitos. Tornando-se assim vítimas do sindroma do primeiro álbum, curiosamente esse sindroma afectou também a maioria das bandas que viram a luz graças ao sucesso de “Is This It”.
Embora sem grandes êxitos os The Strokes mantiveram-se estáveis no panorama alternativo e com uma carreira consolidada como os The Strokes, os diferentes membros da banda lançaram-se em diferentes projectos desde carreiras a solo até colaborações passageiras. Gerando pelo caminho descendentes para o nome The Strokes tendo esses descendentes maior ou menor qualidade. “Phrazes For the Young” é a primeira incursão a solo de Julian Casablancas depois de várias colaborações com outros projectos. E é também o mais conseguido descendente criado pelos diferentes membros da banda.
Neste álbum Julian procura novas canções e experimenta novos caminhos sem nunca deixar de ser a voz dos The Strokes.
É curioso comparar “Phrazes for the Young” com o novo álbum de Paul Banks aka Julian Plenti, que tal como Julian é novo em trabalhos a solo. Onde Banks no seu novo álbum encontra uma nova personalidade Plenti, longe do seu som nos Interpol. Julian Casablancas mesmo procurando novas maneiras de fazer canções soa ao Julian Casablancas a voz dos The Strokes.
Um exercício interessante é imaginar que “Phrases for the Young” é o segundo álbum dos The Strokes, e pensar que talvez este seja um melhor descendente para “Is This It” do que “Room on Fire” ou “ First Impressions of Earth” alguma vez serão.

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