Vitorino e Janita Salomé com o Grupo de Cantares do Redondo
Os irmãos Salomé abriram as portas do castelo e trouxeram consigo as palavras de António Lobo Antunes desta vez com um sotaque alentejano. As modinhas alentejanas foram as responsáveis por receberem os primeiros festivaleiros deste festival do mundo.
Cacique'97
Coube este ano ao grupo Cacique'97 a tarefa de trazer o Afrobeat a esta edição do Festival de Sines. Os Cacique’97 são produção nacional mas têm um pé em todo o mundo. Este colectivo de Lisboa é uma super banda formada por outras bandas portuguesas especializadas no funk e nos sons afros. O público da praia respondeu muito positivamente, movendo os seus corpos ao som desta banda que descende directamente de Fela Kuti.
Las Rubias Del Norte
Vindas de Nova Iorque Allyssa Lamb e Emily Hurst renegam qualquer tipo de moda ou hype proveniente da sua morada e dedicam-se a uma espécie de redescoberta dos sons latinos, contundo esse projecto não deu frutos no palco do Castelo, não sendo suficiente o esforço destas raparigas para entusiasmar aqueles que as ouviram.
Céu
Céu é a nova voz que canta o Brasil, dona de uma voz sensual que nos abraça em cada estrofe Céu é a resposta da MPB a este novo milénio. A afilhada de Caetano Veloso Céu rodeia-se dos sons mais lentos e intimistas que tocaram todos aqueles ficaram até ao fim da primeira noite do Castelo. Embora Céu tenha sido capaz fazer balançar o público acho que o intimismo da música de Céu se perdeu nas muralhas do Castelo, talvez esta voz com sotaque brasileiro fosse uma melhor opção para o palco do Centro de Artes de Sines, extinto nesta edição do festival.
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