sexta-feira, 20 de julho de 2007
"Our Love to Admire"
Neste terceiro álbum de originais os Interpol continuam a impor a sua versão de Post-Punk sem esquecer as claras influências que desde o princípio definiram a banda. A primeira audição do álbum mostra uma sonoridade mais negra a lembrar os becos escuros de Nova Iorque. Em “Our Love to Admire” a voz de Paul Banks continua a ser a principal âncora do álbum, embora Banks tenha tentado em algumas músicas fugir do seu registo habitual.
Como Daniel Kessler referiu num artigo à NME há uns tempos, vários teclados foram utilizados durante o início da composição e pode-se sentir isso mesmo na textura do álbum.
Em várias críticas a “Our Love to Admire” critica-se a falta de músicas orelhudas, neste álbuns isso é claramente um ponto positivo tornado o álbum num todo perfeito.
O primeiro single de “Our Love to Admire” foi “The Heinrich Maneuver “ que se mostra uma música um tanto ao quanto atípica a provar isso mesmo está o videoclip que se pauta por uma acção arrastada que vai contra todas as regras de um videoclip actual.
Os Interpol com este álbum mantêm-se fiéis a si mesmo, as gravatas continuam assim como o preto. São estes rapazes que entretanto já se fizeram homens que servem de pilar para o revivalismo Post-Punk no entanto, sem nunca fazendo realmente parte desta nova onda de bandas vindas de terras de sua majestade com muitas influências New Wave, até porquê eles continuam a ter um pé em 1979.
Em conclusão é o sentimento a que os Interpol nos habituaram que faz “Our Love to Admire” mais um grande álbum dos Interpol.
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1 comentário:
identifiquei-me em pleno com a descrição do teu blog
:)
indie qb, o q é por demais agradável
***
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