sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Os Melhores de 2007

Depois da lista dos melhores concertos do ano de findou há poucos dias, começamos este novo ano com a lista dos melhores álbuns de 2007.


1ª Posição (Arcade Fire – Neon Bible)



“Neon Bible é o mais próximo que os Arcade Fire estiveram de se tornar uma «experiência religiosa».” – Blitz

“Urge dizer antes de mais que Neon Bible não é o disco que se esperava dos Arcade Fire. Quer dizer, é etéreo e grandioso mas não tem metade do conteúdo e inspiração de Funeral. ouça-se a inaugural “Black Mirror” para se entender que o tecido é bom mas que” – Bodyspace.net

“The Second full length outing from Montreal septet is a dar, imaginative soundscape to the chiling horrors caused by humankind” – Mojo

“Perhaps the most noticeable (and promising) development in the band's sound is the more prominent role of Régine Chassagne. “ - Pitchfork Media

Mynameisindie (MNII)– O ano de 2007 começou com o que de melhor se iria fazer nesse mesmo ano. Embora Neon bible não possua a magia de 'Funeral', que tornou os Arcade Fire em algo muito mais do que uma simples banda. Neon Bible é suficientemente mágico para ser considerado o melhor album de 2007.

2ª Posição (Beirut – The Flying Club Cup)



“Condon coos these heart-broken serenades and intoxicated ballads in a liquid vibrato moans somewhere between Thorm Yorke and Antony Hegarty.” – Uncut

“Vocal layering is another Beirut gift, but it also weighs heavily on each track, which is appropriate when nearly every song is about feeling weary or old beyond your years.” - Pitchfork Media

“À medida que arrasta a sua graça por um caminho nem sempre estável, The Flying Club Cup vai provando que a paixão também floresce na adversidade.” – Bodyspace.net

“Um conjunto de irrecusáveis canções pelo jovem Zach Condon, 21 anos, que se revela um autêntico cidadão do mundo virtual- Ípsilon (suplemento do jornal o Público)

MNII –
The Flying Club Cup é o segundo álbum de Zach Condon mais conhecido como Beirut. Neste segundo album Beirut prova que é um dos melhores cantautores desta nova geração.

3ª Posição (Panda Bear – Person Pitch)



“É um disco de ritmos, melodies e sons arrumados e repetidos de forma criativa e hipnótica, até os reconhecermos como dotados de lógica ou pelo menos, harmonia.” – Blitz

“Relembre-se que também Pet Sounds servia como barométrico depósito dos sons mais acarinhados por Brian Wilson e restantes Beach Boys – e, com isto, tornam-se três as evidências a aproximar Panda Bear e o autor de Smile.” – Bosyspace.net

“Imagine Brian Wilson drinking deep from a golden goblet of hallucinogens, plugging in a laptop and making an album of warm, layered vocals, looped hums, and supple, found sounds.” – The Guardian

“The Beach Boys always come up when talking about Panda Bear, and not just because he shares their fondness for certain melodic turns: When he allows the reverb to blanch his voice, Lennox can sound uncannily like Brian Wilson.” - Pitchfork Media
MNII- Foi muito dificil escolher entre o trabalho a solo de Noah Lennox e o seu trabalho com os Animal Collective que laçaram também este ano o álbum “Strawberry Jam”, decide colocar apenas um dos trabalhos de Noah Lennox e decide-me pelo seu trabalho a solo. Este ano foi um grande ano para Noah o americano radicalizado em Portugal, toda a impressa depois de ouvir “Person Pitch” o comparou ao génio por detrás dos Beach Boys, Brian Wilson.

4ª Posição (The National – Boxer)



“1º round. Boxer veste o equipamento art-rock "certinho" e não há que ver nisto contra-senso algum.A vocação arty não combinaria à partida com um disco onde não abundam pontas soltas ou apontamentos deslocados, mas este não é um disco qualquer.” – Bodyspace.net

“Harmonicamente irrepreensível, sem priapismos orquestrais, é um herdeiro directo de um Cohen de classe média Sublime.” – Ípsilon.

“Now there´s Boxer, where Matt Berninger’s dark, remorseful voice guides them through spooky labyrinths of brass and woodwinds, or navigates a troubled rock-noir in which tapestries guitar, cello or organ are carefully woven, then painstakingly unstitched again.” – Uncut

“Os National, demoraram um tempo-recorde a aperfeiçoar a espantosa capacidade de envolver o ouvinte num abraço bem confertável, antes de lhe espetar uma faca fria nos costados.” – Blitz

MNII- Os National confirmaram este ano com “Boxer” são a melhor banda a percorrer os terrenos mais sombrios da existência humana. É bom que os Interpol tenham cuidado com este conterrânios pois os National estão aqui para ficar. E como se a música dos National não fosse suficientemente boa ainda têm covidados de peso em “Boxer” como o cantautor Sufjan Stevens.

5ª Posição (Radiohead – In Rainbows)



“The brilliant In Rainbows represents no such thing. Nonetheless, it's a very different kind of Radiohead record. Liberated from their self-imposed pressure to innovate, they sound-- for the first time in ages-- user-friendly; the glacial distance that characterized their previous records melted away by dollops of reverb, strings, and melody.” - Pitchfork Media

“In Rainbows has uptempo guitar songs and moody acoustic ballads, full of headphone-tweaking sound effects.” - Rolling Stone

“The most heartening thing about In Rainbows, besides the fact that it may represent the strongest collection of songs Radiohead have assembled for a decade, is that it ventures into new emotional territories” – The Guardian

MNII – Para além de ter abalado as fundações da indústria discográfica, In Rainbows serve principalmente para mostrar que os Radiohead continuam vivos e bem vivos depois depois de “OK Computer”. Este álbum peca apenas pelo facto de os Radiohead já nos terem habituado ao melhor sendo dificil superar os antigos êxitos.

6ª Posição (Andrew Bird - Armchair Apocrypha)



“E pássaro que escreve “Herectics” merece o céu” – Blitz

“On his seventh album, seemingly simple elements -- plucked violin, shuffling snare drums, chiming guitars, plinky piano, his spooky croon and magisterial whistle -- build into one heady, slippery whole.” – Rolling Stone

MNII – Um excelente álbum de um dos melhores cantautores desta nova vaga.

7ª Posição (Maxïmo Park - Our Earthly Pleasures)



“…Gil Norton- helmed powerindie is, once more, no small cause for celebration” – Uncut

“So, the way is clear; a great follow-up is all Paul Smith and co need to take over completely. Short, sharp and shocking was always their best trick, and things begin well, with extra layers of bruising guitar lending a heavyweight punch to ‘Girls Who Play Guitars’.” – NME

MNII – A melhor banda de rock da actualidade. “Our Earthly Pleasures” é sem dúvida uma pedra no charco que se tornou o movimento Post-Punk revival.

8ª Posição (The Go! Team – Proof of Youth)



“Os The Go! Team são a banda mais cool do mundo e têm a música e as referências ideias para acompanhar a distinção: ‘Blaxploitation’, hip-hop velha guarda, policiaisda década de 1970, Sonic Youth… “Proof of Youth” é o seu melhor álbum” – Ípsilon

“Honestly, I didn’t think The Go! Team could do it. There are certain debuts by certain bands I expect will be one-off success stories and future fodder for VH1 One Hit Wonder television specials. Apparently, lightning does strike twice. It has for The Go! Team at any rate.” - Drowned in Sound

MNII- Sem dúvida a melhor surpresa do passado ano 2007.

9ª Posição (The Besnard Lakes - …Are the Dark Horse)



“But as sprightly Beach Boys pastiche "Cedric's War" gallops triumphantly to the finish line, you realize what's really remarkable about The Dark Horse: that for all its epic intimations and interstellar overdriving, the album still clocks in at a lean 45 minutes. Clearly, the Besnard Lakes are the product of a generation that remembers when their favorite albums used to fit perfectly on one side of a C90.” - Pitchfork Media

MNII- Os Beanard Lakes são dos projectos mais felizes do novo nugaze. Para além disso são a banda de eleição para todos aqueles que já não conseguem ouvir mais as músicas dos Arcade Fire.

10ª Posição (Devendra Banhart - Smokey Rolls Down Thunder Canyon)



“A existir essa coisa andrajosa e ferrugenta chamada ‘Freak Folk’, Devendra é o freak e a folk. Deus o abençoe.” – Blitz

“Chame-se-lhe hippie ou rei da freak-folk; chame-lhe barbudo ou toda uma listagem de sobrenomes, mas não se negue os seus méritos. Haja Devendra Banhart nesta forma durante muitos anos.” – Bodyspace.net

MNII – O rei da freak folk voltou em 2007, desta vez em conjunto com grandes nomes como Gael Garcia Bernal e Rodrigo Amarante.

Menções Honrosas:



The Hold Steady - Boys and Girls in America
White Stripes - Icky Thump
Battles – Mirrored
M.I.A. – Kala
Feist - The Reminder
Rilo Kiley - Under the Brightlight
Les Savy Fav - Let's Stay Friends
Rufus Wainwright - Release the Stars
Bill Callahan - Woke on a Whaleheart
Bright Eyes – Cassadaga
The Cribs - Men's Needs, Women's Needs, Whatever
Interpol - Our Love to Admire
Iron and Wine - The Shepherd's Dog
Thurston Moore - Trees Outside the Academy
Patrick Wolf - The Magic Position
Of Montreal - Hissing Fauna, Are You The Destroyer?
Spoon - Ga Ga Ga Ga Ga
Au Revoir Simone - The Bird Of Music
David Fonseca - Dreams In Colour
Nine Inch Nails - Year Zero
Jens Lekman - Night Falls Over Kortedala



Outra nota positiva do ano de 2007 foi a reedição de toda a obra dos Joy Division graças ao lançamento do filme “Control”

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