A rádio esse aparelho de culto já não é como antigamente, a televisão roubou grande parte da atenção dos amantes de música com as suas MTVs e os seus VH1s. As pessoas preferem ver os videoclipes das suas bandas em vez ouvir apenas a música.
Mas será apenas o facto de a rádio não ter imagem que afasta a maioria das pessoas, ou o facto de as rádios não conseguirem chegar até aos seus ouvintes.
Nos anos setenta e oitenta as rádios piratas dominavam o panorama musical da altura num país acabado de sair de uma ditadura este era ainda um país muito fechado onde a maior parte da música não chegava às multidões. Em Portugal o fenómeno do rock só chegou nos anos setenta com o início da revolução e eram bandas como os Beatniks, os Psico, os Xarhanga ou os Roxigénio que passavam nessas rádios mostrando que o rock tinha chegado para ficar. Nessa altura era uma conquista encontrar uma rádio estrangeira para poder ouvir o que se fazia lá fora, sons novos que pareciam estranhos para ouvidos não habituados a sons como aqueles. Nessa altura passavam-se noites a correr a banda fm à procura desses sons que vinham de outros lados. Em 1981 a rádio começou a sentir os efeitos dos vídeoclipes na cultura musical. Como diz a música dos Buggles “Video Killed the Radio Star”.
Nos anos noventa em Portugal tínhamos a rádio comercial, a rádio rock que nos trazia o rock que se fazia lá fora e o que se fazia cá, banda comos Nirvana tocavam bastantes vezes nessa frequência. Depressa se tornou a rádio mais importante em Portugal no que tinha a ver com o rock. Mas devido a erros da direcção a rádio fechou e reabriu com uma nova cara uma cara de que era a dela uma cara que já não era rock.
A Best Rock Fm chegou para tomar o lugar da antiga rádio comercial mas não era a mesma coisa.
Hoje em dia as rádios portuguesas recusam-se a passar música portuguesa, ao mesmo tempo em Portugal cada vez se vende mais música portuguesa, este facto mostra como a rádio se encontra distanciada dos seus ouvintes.
Em Portugal actualmente existe algumas rádios tipo. A rádio que só passa clássicos, é uma rádio cheia de “one hit wonders” de outras épocas que nem chegaram ao segundo êxito. Outro tipo de rádio é a rádio que só passa música de elevadores, rádios perfeitas para escritórios onde as músicas até tem hora para dar. E por fim o pior tipo de rádio a suposta rádio rock que tenta apenas encontrar o novo James Blunt da semana.
Actualmente não é um prazer correr a frequência fm pelo contrário é um trabalho árduo.
Talvez a única rádio que fuja às rádios tipos é a rádio radar, é uma rádio que nos faz lembrar as rádios de antigamente, que nos mostra o que alternativo se faz lá fora e cá dentro. Com excelente profissionais como o Zé Pedro dos Xutos, Nuno Galopim e Inês Meneses entre outros. Podem encontrar esta rádio na frequência 97.8 ou no seu site http://www.radarlisboa.fm/.
Talvez o futuro da música não passe pela rádio como nós a conhecemos mas talvez pelas rádios online e pelos podcasts.
Mas será apenas o facto de a rádio não ter imagem que afasta a maioria das pessoas, ou o facto de as rádios não conseguirem chegar até aos seus ouvintes.
Nos anos setenta e oitenta as rádios piratas dominavam o panorama musical da altura num país acabado de sair de uma ditadura este era ainda um país muito fechado onde a maior parte da música não chegava às multidões. Em Portugal o fenómeno do rock só chegou nos anos setenta com o início da revolução e eram bandas como os Beatniks, os Psico, os Xarhanga ou os Roxigénio que passavam nessas rádios mostrando que o rock tinha chegado para ficar. Nessa altura era uma conquista encontrar uma rádio estrangeira para poder ouvir o que se fazia lá fora, sons novos que pareciam estranhos para ouvidos não habituados a sons como aqueles. Nessa altura passavam-se noites a correr a banda fm à procura desses sons que vinham de outros lados. Em 1981 a rádio começou a sentir os efeitos dos vídeoclipes na cultura musical. Como diz a música dos Buggles “Video Killed the Radio Star”.
Nos anos noventa em Portugal tínhamos a rádio comercial, a rádio rock que nos trazia o rock que se fazia lá fora e o que se fazia cá, banda comos Nirvana tocavam bastantes vezes nessa frequência. Depressa se tornou a rádio mais importante em Portugal no que tinha a ver com o rock. Mas devido a erros da direcção a rádio fechou e reabriu com uma nova cara uma cara de que era a dela uma cara que já não era rock.
A Best Rock Fm chegou para tomar o lugar da antiga rádio comercial mas não era a mesma coisa.
Hoje em dia as rádios portuguesas recusam-se a passar música portuguesa, ao mesmo tempo em Portugal cada vez se vende mais música portuguesa, este facto mostra como a rádio se encontra distanciada dos seus ouvintes.
Em Portugal actualmente existe algumas rádios tipo. A rádio que só passa clássicos, é uma rádio cheia de “one hit wonders” de outras épocas que nem chegaram ao segundo êxito. Outro tipo de rádio é a rádio que só passa música de elevadores, rádios perfeitas para escritórios onde as músicas até tem hora para dar. E por fim o pior tipo de rádio a suposta rádio rock que tenta apenas encontrar o novo James Blunt da semana.
Actualmente não é um prazer correr a frequência fm pelo contrário é um trabalho árduo.
Talvez a única rádio que fuja às rádios tipos é a rádio radar, é uma rádio que nos faz lembrar as rádios de antigamente, que nos mostra o que alternativo se faz lá fora e cá dentro. Com excelente profissionais como o Zé Pedro dos Xutos, Nuno Galopim e Inês Meneses entre outros. Podem encontrar esta rádio na frequência 97.8 ou no seu site http://www.radarlisboa.fm/.
Talvez o futuro da música não passe pela rádio como nós a conhecemos mas talvez pelas rádios online e pelos podcasts.
PS: Comentem os post este blog precisa da vossa partcipação.
1 comentário:
Publicidade à radar? Quanto te pagam?!
Girito.
Mas... acho que a rádio hoje em dia até está mais próxima das multidões.
Basta pensares no papel desta antigamente e no de hoje em dia.
Se não sabes, ficas a saber, a rádio antigamente era um dos muitíssimos poucos media a espalhar toda a informação. novelas, noticias, músicas, de tudo um pouco passava na radio, especialmente produtos portugueses, já que os estrangeiros eram mais caros e a rádio portuguesa ainda era muito recente e poucos fundos monetário tinha. Para além disto, a informação que esta trazia não era para todos. Era caro comprar um rádio!
Hoje em dia todos nós temos um rádio em casa, no carro, alguns já têm na casa de banho!! Hoje em dia, as rádios têm mais dinheiro para comprar todo tipo de música (portuguesa e estrangeira), para criar novos passatempos que a se colocam em contacto com o ouvinte, a rádio tornou-se em algo banal! Todos ouvem, nem que seja 10minutos por dia.
Sinceramente, acho que os Buggles não têm razão. Nem quero acreditar que algum dia essa frase posso fazer algum sentido. ^^
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