A sala estava cheia e a trupe entra no palco, sem o anfitrião Vitorino, Jorge Cruz tomou para si a responsabilidade de dar inicio às lides musicais.
Dado inicio à festa os trovadores punk dos subúrbios começam a sua viagem pelo imaginário português. Solto o diabo nas ruas de Sines, os cinco começam a romaria com os seus temas mais festivos, que fizeram os elementos mais jovens do público levantarem-se e encher as laterais.
Jorge Cruz o líder deste grupo de “misfits”, contou as estórias da Dona Ligeirinha que era muito arisca ou do Dom Fuas Roupinho o homem que via diabo entre muitas outras fábulas de perdição. Ao lado de Jorge Cruz, a superestrela e ponta de lança da FlorCaveira o senhor Benardo Fachada, que já anteriormente tinha trazido a sua canção ao CAS.
Foi uma noite onde o bando apresentou nas suas canções a sua escrita, que revisita uma nacionalidade esquecida que foi redescoberta nestes versos simples que se combinam com a atitude rock. Estes temas que se transformaram em clássicos imediatos da história das cançonetas portuguesas, que são os temas do álbum “Virou!” desfilaram todos em conjunto com outros pontos inéditos.
Deu-se a comunhão entre o público e o colectivo no tema “Canção do Monte”, em que as mão de Jorge Cruz hipnotizaram o público.
A noite terminou em festa com o CAS a tremer numa romaria onde os bons costumes foram esquecidos.
Lembro-me de um dia ter ouvido um amigo próximo do músico José Afonso, ter dito que o mesmo tempos antes do seu desaparecimento se ter questionado da sua importância na música Portuguesa. Eu acho que vendo este grupo de meninos muito bem ensinados a tocar se pode ver o quão importante a herança do José é importante para o noema português.
1 comentário:
O álbum chama-se "Virou!"
Enviar um comentário