sábado, 29 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Curtas #2
Black Kids
Os “Black Kids” ainda não têm nenhum álbum no seu currículo (apenas um nome subversivo), mas isso não impede o hype formado à sua volta.
A imprensa britânica conhecida por andar constantemente à procura da “The Next Big Thing” já acolheu estes americanos no seu seio. Depois do lançamento do Ep “Wizard of Ahhhs” e revolução levada a cabo por esta banda na blogoesfera o jornal britânico começou a publicitar esta banda depressa outras publicações se seguiram e essa altura o hype já estava formado.
O nome Arcade Fire surge em algumas conversas que dizem respeito ao Black Kids, Mas o que têm em comum um quinteto de Jacksonville com a banda de Montreal que trouxe ao mundo a álbum “Funeral”. Tecnicamente a única coisa em comum é a companhia “Quest Management” que serve manager a ambas as bandas. Para além disso existem apenas as vozes daqueles que tentam ver semelhanças em ambas as bandas. Os Black Kids são assim uma mistura entre loucura criativa de uns Talking Heads e um registo vocal que bastante próximo de um Robert Smith.
Dirty Projectors
É difícil definir o colectivo de Dave Longstreth, ao fim de seis álbuns a única constante parece ser a mudança. Dave Longtreth é claramente um ser humano cheio de ideias e felizmente a maior parte delas são ideias geniais, a juntar à sua mente criativa podemos juntar um completo desrespeito pelas noções instituídas que se reflecte na construção das músicas. Os álbuns dos Dirty Projectors são autênticas sessões de experimentação onde o vocalista teima em mudar constantemente o tom, passando de uma passividade incómoda para momentos de autêntica raiva. Dave Longtreth é cohecido pelos gostos musicais bastante ecléticos, esse facto torna quase impossivel distinguir as diferentes influencias dos Dirty Projectors. Mesmo assim é fácil percebermos a influencia da world music em todas as músicas do álbum "Rise Above".
Os “Black Kids” ainda não têm nenhum álbum no seu currículo (apenas um nome subversivo), mas isso não impede o hype formado à sua volta.
A imprensa britânica conhecida por andar constantemente à procura da “The Next Big Thing” já acolheu estes americanos no seu seio. Depois do lançamento do Ep “Wizard of Ahhhs” e revolução levada a cabo por esta banda na blogoesfera o jornal britânico começou a publicitar esta banda depressa outras publicações se seguiram e essa altura o hype já estava formado.
O nome Arcade Fire surge em algumas conversas que dizem respeito ao Black Kids, Mas o que têm em comum um quinteto de Jacksonville com a banda de Montreal que trouxe ao mundo a álbum “Funeral”. Tecnicamente a única coisa em comum é a companhia “Quest Management” que serve manager a ambas as bandas. Para além disso existem apenas as vozes daqueles que tentam ver semelhanças em ambas as bandas. Os Black Kids são assim uma mistura entre loucura criativa de uns Talking Heads e um registo vocal que bastante próximo de um Robert Smith.
Dirty Projectors
É difícil definir o colectivo de Dave Longstreth, ao fim de seis álbuns a única constante parece ser a mudança. Dave Longtreth é claramente um ser humano cheio de ideias e felizmente a maior parte delas são ideias geniais, a juntar à sua mente criativa podemos juntar um completo desrespeito pelas noções instituídas que se reflecte na construção das músicas. Os álbuns dos Dirty Projectors são autênticas sessões de experimentação onde o vocalista teima em mudar constantemente o tom, passando de uma passividade incómoda para momentos de autêntica raiva. Dave Longtreth é cohecido pelos gostos musicais bastante ecléticos, esse facto torna quase impossivel distinguir as diferentes influencias dos Dirty Projectors. Mesmo assim é fácil percebermos a influencia da world music em todas as músicas do álbum "Rise Above".
terça-feira, 25 de março de 2008
domingo, 16 de março de 2008
Get Over It
Os Fragmentos de Tracey
Na próxima semana vai chegar aos cinemas portugueses (pelo menos a alguns), o filme “Os Fragmentos de Tracey”. O filme pôde ser visto no Festival de Internacional de Berlin onde gerou várias critica positivas. No filme o papel de Tracey é representado por Ellen Page, a canadiana tornada famosas pelo papel de adolescente grávida no filme “Juno”. Embora o papel de Page continue a ser o de adolescente angustiada, a narrativa deste filme em nada lembra o filme de Jason Reitman. Tal como o título do filme o refere, Bruce McDonald traz um filme onde a narrativa é fragmentada e onde o espectador não tem um trabalho facilitado.
“Os Fragmentos de Tracey” segue a vida da jovem Tracey que não é uma comum rapariga de 15 anos, como esta pensa ser. A vida Tracey arrasta-se entre os constantes abusos e negligencias que esta sofre tanto na escola como em casa. Mas quando esta tenta lutar contra frustração que tomou a sua vida o filme transforma-se num “one woman show” onde Tracey toma conta do grande ecrã.
A banda sonora deste filme essencialmente canadiano conta como não poderia deixar de ser com os canadianos Broken Social Scene, que conseguem dar uma visão de uma cidade canadiana claustrofóbica.
Este filme em com conjunto com o filme de Gus Van Sant “Paranoid Park” fazem parte de um novo género do cinema indie focado nos dramas da adolescência que não são para adolescentes.
Beirut & Olivia Ruiz / Le Moribond
Olivia RUIZ / BEIRUT : Le moribond - Taratata
TARATATA N°252 (Tour. 28/11/07 - Dif. 01/02/08)
TARATATA N°252 (Tour. 28/11/07 - Dif. 01/02/08)
Mots-clés : ruiz riz olivia olivia ruiz chanson française beyrouth beirut olivia riz olivia ruize ruize 252 beyrout berout beirout beyrut le moribond moribond le moribon moribon
Video de mytaratata
As Irmãs Lightman
Romy e Sary Lightman são as irmãs gémeas que dão a cara pelo projecto musical Ghost Bees. Estas duas irmãs vindas do Canadá em conjunto com Amber Phelpes dão voz a um dos grupos folk mais interessantes da nova geração de cantautores. São esteticamente bastante semelhantes às irmãs Cocorosie, mas melodicamente estão mais próximas do tom vocal de Joanna Newsom.
O novo álbum das irmãs Lightman dá pelo nome de “Tasseomancy” e está repleto de músicas doces cuidadas pela voz melodiosa destas irmãs.
O folk destas duas irmãs incorpora vários elementos do shoegaze, a instrumentação em todo o álbum minimalista e cheia de instrumentos de cordas. As Ghost Bees são mais uma das bandas deste movimento denominado “new weird america” que aproveita a bandeira do indie para tornar a linguagem folk mais acessível a outros géneros musicais, outros exemplos dessa atitude para com o folk são por exemplo os Akron/Family ou os Six Organs of Admittance.
Myspace
segunda-feira, 10 de março de 2008
sábado, 8 de março de 2008
The Darjeeling Limited
The Darjeeling Limited é o filme que traz Wes Anderson de volta às comédias sobre famílias disfuncionais. Jack (Jason Schwartzman), Francis (Owen Wilson) e Peter (Adrien Brody) são três irmãos que partem numa viajem espiritual a bordo de um comboio da Darjeeling Himalayan Railway. Para além de uma excelente realização e excelentes interpretações o filme conta ainda com uma excepcional banda sonora que conta com bandas comos os The Kinks ou os Rolling Stones. E a cereja no topo do bolo é participação de Bill Murray.
O Indie e a World Music
Para quem não está familiarizado com o nome DeVotchKa posso dizer, que esse é o nome da banda serve banda sonora à viagem da pequena Abigail até ao concurso “Little Miss Sunshine”. Mas esta já não é a banda de actuava em vários espectáculos de burlesco nem a banda a quem os Arcade Fire deram uma mão. Os DeVotchKa depois de muitos anos de estrada, atingiram a maturidade merecida com o seu sexto álbum “A Mad and Faithful Telling”. As suas influências do world music, que se estendem desde as músicas ciganas, a música de leste ou bolero estão ainda mais presentes neste novo álbum de originais. A fusão de géneros é perfeita, todas as suas influências confluem perfeitamente com a identidade Indie da banda. E é ao vivo que toda a dinâmica da banda pode ser melhor apreciada, os quatro membros da banda dividem-se em múltiplos instrumentos formando uma verdadeira festa em palco. Os DeVotchKa são a banda capaz de unir os ouvintes da nova world music e os fãs da nova Folk, não será portanto de estranhar encontrar os DeVotchKa numa playlist depois dos Gogol Bordello e antes de Sufjan Stevens.
myspace: http://www.myspace.com/devotchkamusic
Começa a tornar-se monótona esta constante referencia a bandas vindas de Brooklyn nestes últimos meses, mas é preciso salientar a qualidade das bandas vindas de Brooklyn nestes últimos tempos, para comprovar esta teoria estão os Yeasayer. Foram descobertos pelo mundo no festival SXSW, dando que falar em 2007 depois da sua actuação no festival texano e do lançamento de “All Hour Cymballs”.
O som da banda é caracterizado pelas influências do rock mais arcaico, o gospel e os blues das bandas dos anos 50 fazem parte da estética da banda. Todas estas influências fundem-se com construções modernas como a utilização de sintetizadores ou electrónica presente nas músicas. O psicadelismo dos anos 70, é também uma peça fundamental da engrenagem dos Yeasayer, a colaboração de Brian Eno e David Byrne nessa década parece ser uma influência fundamental para banda que mais uma vez une o rock progressivo dos anos 70 ao Freak Folk da nossa década. É engraço o facto dos Yeasayer estar no meio termo entre os Talking Heads e os Animal Collective.
myspace: http://www.myspace.com/yeasayer
segunda-feira, 3 de março de 2008
Night Out
A Europa é o conjunto das línguas e sotaques que se unem neste espaço físico que nos rodeia. A Europa é a "Residência Espanhola", a Europa são todas estas fronteiras abertas. A Europa sou eu, a Europa és tu, a Europa somos nós.
Xavier: "I'm French, Spanish, English, Danish. I'm not one, but many. I'm like Europe, I'm all that. I'm a real mess."
in "L'Auberge espagnole"
domingo, 2 de março de 2008
Curtas #1
Pete and The Pirates
Os Pete and The Pirates são mais umas das indie que todos os dias aparecem vindos de terras de sua majestade, mais precisamente de Camden (um pormenor importante). São por definição uma banda de Indie Pop, bastante melódico com um toque Twee. O ambiente Lo-fi do álbum "Little Death" é contangiante, vale a penas ouvir as músicas deste quinteto inglês.
Someone Still Loves You Boris Yeltsin
Este é um nome estranho para uma banda vinda de Springfield, Missouri (é pouco natural a ligação de um grupo de americanos a um nome como o do presidente russo Boris Yeltsin). Para além da ironia presente no nome, é também irónico que os membros dos SSLYBY nas suas bandas anteriores tenham tentado copiar o som dos Nirvana. Mas ao ouvir "Pershing" torna-se claro que o som do álbum nada tem a ver com uma certa banda de Seattle do anos noventa. O som dos SSLYBY tem muito mais a haver com o indie pop dos Shins.
Os Pete and The Pirates são mais umas das indie que todos os dias aparecem vindos de terras de sua majestade, mais precisamente de Camden (um pormenor importante). São por definição uma banda de Indie Pop, bastante melódico com um toque Twee. O ambiente Lo-fi do álbum "Little Death" é contangiante, vale a penas ouvir as músicas deste quinteto inglês.
Someone Still Loves You Boris Yeltsin
Este é um nome estranho para uma banda vinda de Springfield, Missouri (é pouco natural a ligação de um grupo de americanos a um nome como o do presidente russo Boris Yeltsin). Para além da ironia presente no nome, é também irónico que os membros dos SSLYBY nas suas bandas anteriores tenham tentado copiar o som dos Nirvana. Mas ao ouvir "Pershing" torna-se claro que o som do álbum nada tem a ver com uma certa banda de Seattle do anos noventa. O som dos SSLYBY tem muito mais a haver com o indie pop dos Shins.
Novo Ep dos Animal Collective
Depois de no ano passado terem marcado presença na maioria das listas de melhores do ano com "Strawberry Jam" (o álbum com a compota na capa) os Animal Collective voltam agora em 2008 com um novo Ep. O Ep foi baptizado de "Water Curses"´, três das músicas presentes neste novo Ep fazem parte ainda das gravações de "Strawberry Jam". Segundo a editora Domino as quatro músicas presente em "Water Curses" estão despidas dos ornamentos característicos presente nas músicas do último álbum. Enquanto não chega "Water Curses" aqui fica "Fireworks".
MGMT
Os MGMT vêm de Brooklyn (mais uns). No seu currículo têm um som difícil de definir,
as suas músicas parecem ser tocadas por coelhos que deixaram o LSD para se dedicaram ao ectasy. Toda a imagética da banda se pode definir como Pop, o seu som por outro lado para além da veia bastante clara da pop é também caracterizado por uma preocupação em misturar toda a energia sintetizadores numa espécie de amálgama electro-pop.
A cultura pop está também bastante presente nas músicas deste trio, não é por acaso que numa das linhas de "Time to Pretend" se pode ouvir "This is our decision to live fast and die young."
O primeiro álbum dos MGMT, "Oracular Spectacular" já se encontra nas prateleiras digitais há uns meses. Para audição fica “Kids”.
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