terça-feira, 30 de outubro de 2007
Death From Above 1979 in Late Night with Conan O'Brien
Um video para recordar os Death From Above 1979 uma da melhores bandas de sempre.
Reparem como o Max Weinberg toma as rédeas da bateria depois da saída de Sebastien Grainger.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Música de várias Tonalidades
Os Radiohead estão de volta e nas próximas semanas será difícil conseguirmos ouvir algo que não seja o álbum que se segue a “Hail to the Thief”. Neste mesmo dia será difícil encontrar um site ou blog, ou mesmo qualquer meio de comunicação que se dedique a difusão da música, em que o principal destaque não seja o novo “In Rainbows”. Portanto para não contrariar esse facto que parece já ter sido elevado ao nível de lei, eu próprio irei dar a minha opinião sobre álbum mais aguardado deste ano de 2007.
Quando finalmente carregamos no play e começamos a ouvir “In Rainbows” a sensação que depressa nos invade é que é bom ouvir de novo Thom Yorke com os Radiohead, e só agora percebemos as saudades que cresceram a um ritmo alucinante desde “Hail to the Thief”. Desta banda que fez valer a pena sermos nascidos nos anos noventa e já termos idade para apreciar o talento inesgotável destes senhores.
O álbum começa com as primeiras batidas de “15 Step”, Thom Yorke está em forma e vem acompanhado com um som muito jazz acompanhado pelas batidas electrónicas já conhecidas, entretanto Jonny Greenwood acompanha de longe esta primeira música. “Bodysnatechers” é a música que se segue e aí sim encontramos aquilo que parecem ser várias guitarras a uma velocidade alucinante, sempre com o bom gosto de Greenwood. Em “Nude” encontramos uma música que há vários anos vem sendo rescrita e reinterpretada, depois de esboços e maquetas encontramos uma das músicas mais introspectivas e profundas do álbum. “Weird Fishes/ Arpeggi” tem traços de orquestração Post-Rock, enquanto “All I Need” percorre vários sentimentos como o desejo acabando no amor. “Faust Arp” acrescenta aquilo que ficou por acabar em “Nude”. “I don’t want to be your friend, I just want to be your lover” assim começa “House of Cards” uma canção sobre relacionamentos. O álbum termina com “Videotape” e termina com magia, que nos faz pensar no limiar da criação. Antes de terminar nós já carregámos no repeat como se tivéssemos a viver um ciclo interminável. “In Rainbows“ é o fiel sucessor de tudo o que “O.K. Computer” criou, e graças a esse mesmo “O.K. Computer”, “In Rainbows” não nos toma de rompante pois “O.K. Computer” habitou-nos à perfeição.
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Afinal Chama-se "Jukebox"
Cat Power revelou o nome do futuro álbum de covers. A cantora também conhecida como Chan Marshall havia previamente comentado que o álbum se chamaria “Cover Record 2” mas decidiu mudar o nome para “Jukebox”.
Para além de fazer covers dos seus artistas favoritos, Marshall vai também incluir uma versão actualizada da sua própria música “Metal Heart” no álbum e também uma homenagem a Bob Dylan “Song To Bobby” segundo a Pitchfork.
“Jukebox” tem data de lançamento 22 de Janeiro no Estado Unidos.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Depois do Punk, o Pós Punk
Estávamos no final dos anos 70 e depois de alguns anos onde bandas como os Sex Pistols, Ramones ou The Clash tinham caracterizado o panorama musical internacional gerando algo que no futuro viria a ser conhecido como a essência do Punk algo novo começa-se a desenvolver.
O Punk tinha despido o rock de tudo o poderia caracterizar, ao mesmo tempo dando-lhe uma velocidade e agressividade nunca antes assistidas.
Mas no final da década de 70, uma nova leva de artistas procurava algo mais deste estilo que tinha dominado essa mesma década, fugindo da veia mais rock do Punk este novos artistas servem-se de outros mecanismos para mostrar a sua arte. Indo buscando a inspiração a marcos da música underground das últimas décadas Velvet Underground, Frank Zappa, The Who ou mesmo ao pai/avô do Punk Iggy Pop. Todas estas bandas haviam quebrado barreiras do convencional através da sua experimentalidade da música.
Onde o Punk era niilista, estas bandas de Post-Punk eram muito mais artísticas e negras. As principais características deste novo género que começava a ouvir-se em alguns clubes das ruas do Reino Unido era a utilização de características associadas ao avant-gard para além de elementos de géneros tão díspares como o funk americano ou a dub music da Jamaica. Uma das principais quebras com o seu estilo de origem era a utilização de sintetizadores utilizados habitualmente na Krautrock.
Bandas como os Television ou Pere Ubu embora formadas antes da aurora do movimento Post-Punk foram mais tarde vinculadas com esse mesmo movimento. Marquee Moon dos Television embora lançado durante a grande força do movimento Punk possui todas as características do movimento Post-Punk.
A maior parte das bandas de Post-Punk devido à sua atitude mais negra e atípica foram renegadas para o underground nunca conseguindo atingir um sucesso perante as massas uma excepção que confirma essa mesma regra foram os Talking Heads que devido à sua incorporação do New Wave à sua linguagem Post-Punk tornaram-se num sucesso nas grandes massas.
Da primeira geração do Post-Punk fazem parte bandas como Public Image Ltd, banda esta filha de duas das principais bandas de Punk os Sex Pistols e os The Clash. Outras das bandas dessa mesma primeira geração foram os Magazine Banda de Howard Devoto.
A quando dos anos finais da década que havia dado notoriedade ao Punk, em Manchester o apresentar do programa “So It Goes” incluído na programação da Granada Television que foi responsável por documentar a sucesso do Punk iria ter um papel fundamental na criação de uma das maiores bandas de Post-Punk de sempre. Tony Wilson fundador da cena Madchester seria responsável pela contratação para a Factory Records a produtora de Wilson dos Joy Division a banda de Ian Curtis formada depois de um concerto dos Sex Pistols num clube em Manchester. O nome Joy Division faz referencia à zona onde a mulheres judias são “oferecidas” ao oficiais alemães.
A personagem que podemos associar a Ian Curtir vocalista dos Joy Division é sem dúvida o âmago do Post-Punk, é a imagem de um jovem fascinado por nomes como David Bowie, Iggy Pop ou Velvet Underground. Uma das principais características na personalidade deste jovem é o fascínio pela morte precoce que ele mesmo viria a perpetuar. Os temas mais frequentemente retratados pela voz de Ian a morte, isolação e alienação que faziam parte da cartilha das bandas de Post-Punk. O ano de 1980 via o final desta banda que viria a se tornar num mito depois da morte do seu vocalista.
O princípio desta década viu a criação de novas bandas e a perpetuação de outras. Por terras de sua majestade onde este estilo teve a sua principal influencia, teve como principais personagens os Gang of Four, Siouxsie & the Banshees, The Cure e os The Fall.
O meio da década de oitenta viu o desvanecimento do Post-Punk noutros subgrupos bandas como os The Cure ou os Siouxsie & the Banshees viriam a ser associados com o Ghotic Rock. Na América o movimento No Wave esteve desde logo ligado ao movimento Post-Punk um desses exemplos são os Sonic Youth.
Mas foi no começo dos anos 2000 que o mundo viu o renascer do Post-Punk sob a forma do Post-Punk revival, desta vez atingindo o sucesso das massas sob a forma de bandas como os Fanz Ferdinand, Maxïmo Park, Liars e os Interpol.
No próximo dia 6 de Novembro Portugal vai assistir a segunda passagem dos Interpol por terras lusas a esta banda na tradição mais “joy disiniana” possível
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Canadian Flavor (parte I)
Apostle of Hustle
Com o segundo álbum lançado já este ano, Apostle of Hustle é um dos projectos paralelos de um dos pilares dos Broken Social Scene Andrew Wihtman. Seguindo uma linha muito parecida com o caminho traçado pelos Broken social Scene nos primeiros álbuns os Apostle of Huslte adoptam um ambient muito pouco tradicional. Este é o projecto onde Andrew Whiteman explora a sua veia mais experimental, pisando ao de leve a world music, Andrew Whitman utiliza guitarras típicas sul americanas e chega a cantar em espanhol neste trabalho.
Frog Eyes
Para que gosta de ambientes claustrofobicos esta é sem dúvida a banda perfeita. Carey Mercer o cabeça de cartaz dos Frog Eyes é um génio ou então disfarça muito bem. E para além de Cary Mercer esta banda já teve a colaboração de Spencer “Toque de Midas” Krug o homem responsável por muitas das melhores bandas vindas do Canadá. Os Frog Eyes são os responsáveis por um dos melhores discos de 2007 “Tears of the Valedictorian” onde Carey mostra o quanto um álbum pode ser louco e desenfreado sem nunca perder o sentido de direcção.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Subscrever:
Mensagens (Atom)