quinta-feira, 17 de maio de 2007
Connor Oberst a voz dos Bright Eyes.
O rapaz que começou a mostrar ao mundo que tinha talento desde muito novo tornou-se adulto, mas um adulto com ainda mais talento. Este rapaz é cara por detrás dos Bright Eyes uma banda que balança entre o Indie Rock e o Folk revivalista. Tendo como principais influências Neil Young ou Leonard Cohen. Connor é muitas vezes comparado com Elliot Smith, com quem Connor se equipara em termos de talento.
Para além dos Bright Eyes, Connor está também ligado a bandas os Desaparecidos, Commander Venus e Park Ave.
Com os Bright Eyes Connor possui uma discografia invejável, da sua discografia fazem parte álbuns como “Fever and Mirrors” um álbum onde Connor se mostra como um trovador de grandes canções, canções intimistas que parecem vir de uma banda emo devido à tristeza e sofrimento como se expressa, mas o mais importante é o talento que irradia de cada estrofe. Com “Motion Sickness” um disco gravado ao vivo que documenta a tour do album “I'm Wide Awake, It's Morning”, Connor mostra o lado Folk mais tradicional da sua música deixando um pouco as músicas mais profundas e sentidas de “Fever and Mirrors”. È também neste álbum que se encontra uma das músicas mais provocantes do artista “When the President Talks to God” que ataca o governo de George W Bush.
Mas tudo isso faz parte do passado e Cassadaga o novo album dos Brights Eyes é o futuro. É neste album que Connor realmente arrisca e é neste album que o jovem rapaz calça os sapatos de Dylan e assume de vez o seu lado trovador e as suas raizes da Folk. Neste album Connor deixa a sua guitarra triste e pega numa nova guitarra uma guitarra de country alternativo. Músicas com “Four Winds” demonstram como o novo Connor Oberst se sente bem neste novo papel.
È com este album que o rapaz génio diz adeus e o novo homem se mostra.
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4 comentários:
Bright Eyes é incrivel!
;)
to muito a fim de ouvir este disco. parece ser bom, (:
gosto bastante do último álbum, onde dou destaque à música Four Winds. Muito boa mesmo, tal como o álbum. :)
Cumps
Hello,
Vim aqui parar através do Blitz, por causa deste mesmo texto, mas como evito sempre comentar lá (nem sei porquê), fica aqui.
Tenho acompanhado o Conor desde o Fevers and Mirrors, basicamente. Custou-me ver que ele estava a amadurecer, porque, de certa forma, me era mais fácil identificar com aquele lado mais intimista, mais pessoal. Acontece que ele tem a capacidade de nunca desapontar. Muda de tema, muda de perspectiva, muda de estilo: mas a qualidade e aquilo que nos faz gostar dele está lá sempre. Li numa revista, acho que a... não me lembro, é uma revista Indie norte-americana (nao me lembro mesmo) que o Cassadaga era, provavelmente, o álbum mais pesado e de maior qualidade que ele já fez. Não sei se concordo quanto ao ser pesado, pelo menos a nível emocional. Acho que o Fevers and Mirrors tem uma carga neurótica bastante maior. Mas em termos de qualidade, acho que ele atingiu um nível bem bom. Não me consigo cansar de ouvir a intro da "Four Winds" e da "Middleman", nem a parte instrumental da "Make a Plan To Love Me".
E pronto, era isto que ia dizer lá, mas pronto, não me vou repetir.
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