sábado, 10 de janeiro de 2009

Ano Novo, Música Nova

O calendário Gregoriano marca um novo ano e o final de 2008, trás consigo uma necessidade de renovação e assim como que inconscientemente esquecemos os sucessos do ano transacto e as bandas que acompanharam os nossos últimos 365 dias.
O novo ano trás, consigo os novos álbuns das bandas pelas quais já nos afeiçoamos os novos álbuns dos Animal Collective, Antony & the Johnsons ou Morrissey já inquietam o nosso espírito cedendo por novidades.
Mas o novo ano não se faz de confirmações, enquanto esta aquecem os nossos corações. São as novas promessas que levam a nossa mente a divagar por locais virgens ricos em novas sensações. E ao fim de alguns dia de 2009 já é possível enumerar de cabeça algumas destas promessas com possível promoção a confirmação.

O primeiro nome que me vem à cabeça é capaz de fazer a ponte entre o ano 2008 e este que agora começou. Quem passou o ano passado numa espécie de festa psicadélica ao som dos MGMT, não se preocupe pois este ano continua a ter banda sonora para a sua festa. Vindos de Brooklyn (que coincidência) os Mirror Mirror têm como influência os dias que Syd Barrett liderou os Pink Floyd e como orientador secundário está o som de algumas bandas mais recentes de Space Rock. Mais contemplativos onde os MGMT são mais efusivos, os Mirror Mirror prometem mostrar ao que vêm com o primeiro álbum de nome The Society for the Advancement of Inflammatory Consciousness.

VV Brown é o nome, o local Londres, o som uma mistura de soul com doo-wop tudo pintado com cores berrantes muito Pop. Assim se tenta definir esta menina de 25 anos que começou a carreira a escrever músicas para as Sugababes e Pussycat Dolls (nós aqui não descriminamos) e que se cansou da companhia discográfica que a tentou transformar numa nova diva do R&B. Vanessa Brown assim se tornou VV Brown e esta pegou nas influências de tenra idade onde figuram nomes como Aretha Franklin ou Ella Fitzgerald, juntou-lhe uma roupagem Indie e uns sons saídos da bandas sonora dos jogos dos anos oitenta fez aquilo que pode ser descrito como o Rato Mickey sobre o efeito de ectasy. Esta menina corre o risco de se tornar um fenómeno de popularidade no ano 2009.

Descoberta ainda antes do findar do ano, Little Boots é mestre e a música electrónica é a sua arte. Nascida Victoria Hesketh, Little Boots é cantora, compositora e domina vários instrumentos, apadrinhada por Joe Goddard (Hot Chip) com o qual produziou a música “Stuck on Repeat” o seu primeiro single mostra-se segura e não teme ser pop quando deve. A perfeição faz parte da sua natureza e é esta veia prefecionista em comunhão com o seu conhecimento da cultura Pop que a tornam numa estrela em ascenção. Eleita pelos criticos como a artista a acompanhar em 2009, espera-se que o hype se confirme nos próximos meses. (Como curiosidade fica um dos videos que Little Boots coloca todas as semanas na sua conta do youtube onde esta fez um cover de “Time to Pretend” dos MGMT usando apenas um Tenori-on)

Para terminar e porque demasiado hype faz mal à saúde (à minha saúde mental) quero referir o nome de Dan Black antigo vocalista dos quase famosos Servant. Para mostrar o genial cover de “Hypnotize” música da autoria do rapper Notorious. Onde se mostra como um Gregg Gillis dos pequeninos que quer crescer. Para além disso uma mão cheia de canções no seu myspace que são bastante audíveis.

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