O fotografo polaco Lukasz Wierzbowski consegue encontrar os pontos, onde fabrico da realidade é mais débil e por um momento é possível percepcionar novos mundos, que normalmente nos escapam. São esses os mundos que Lukasz Wierzbowski captura com a sua câmara tornando-os eternidades silenciosas. O jogo entre o cenário e o personagem é parte indissociável do seu estilo, que consiste na integração do elemento humano em cenários fantásticos, deixando o objecto tomar a posição cimeira nestas construções mágicas. Na sua curta carreira já lançou um livro e colaborou com inúmeras revistas, fazendo deste fotografo um dos artistas mais promissores dos últimos tempos.
Este personagem de leviano carácter e barba farta, que é Fachada sem deixar de ser Bernado, que leva a sua vida nas canções nada pirosas deste nosso B Fachada, está prestes a voltar. Este nosso músico, que ao longo destes últimos anos já demonstrou uma prolífera actividade criativa, está de volta com um novo longa duração. Por enquanto podemos ouvir duas das músicas deste novo álbum que tem já data marcada para o próximo dia 2 de Dezembro. Em “Não Pratico Habilidades” faz-se lista de pecados próprios, enquanto se reflecte sobres a opiniões de outrem. De “Mané-Mané” ficou o ritmo gingão e o jeito em tudo fachadês de contar uma história. A apresentação do disco será no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, no dia 21 de Dezembro.
Vem do Canadá e promete derreter a neve mais fria com as suas canções. Jessica Jalbert confessou o seu gosto pelos bosques e admitiu até já ter plantado pelo menos uma árvore. Estes bosques que Jessica comenta, fazem parte do seu primeiro álbum Brother Loyla, que está repleto melodias pop que caiem por vezes no folk mais macio. Uma instrumentalização competente conjuga-se com uns arranjos minimalistas para criar ambientes que cheiram a inverno. Grande parte do álbum lida com a morte, mas música de Jessica Jalbert nunca se torna mórbida ou deprimente, Jessica admite a sua condição humana, e trata nas suas canções das obsessões humanas que se referem ao destino e à mortalidade.
O single Paris Green, segundo Jessica refere-se a um pigmento que muitos pintores famosos costumavam usar, era o pigmento verde mais duradouro, mas na realidade era venenoso, – era uma forma de arsénico – a música trata assim de algo que pode ao mesmo tempo ser belo e perigoso. O vídeo da música Paris Green realizado por Mike Robertson, trata também as imagens de forma a tentar alcançar a estética dos quadros clássicos de paisagens.
Para ouvirem o álbum na sua totalidade podem ir até ao bandcamp da artista, depois basta relaxar e aproveitar para deixar a voz de Jessica Jalbert envolver os nossos sentidos.
